Atenção: Se não viram Slumdog Millionaire, parem já de ler. Vão ver o filme e depois voltem. Ou então, continuem a ler, mas é à vossa responsabilidade. Eu avisei.
Slumdog Millionaire, de Danny Boyle, tem ganho prémios atrás de prémios, Óscar, BAFTA, Globo de Ouro. Pelo contrário, em Portugal, foi chacinado por alguns dos críticos do Público, muito embora a opinião popular seja largamente favorável ao filme. (Nota: Procurei o texto da crítica do Luis Miguel Oliveira para deixar o link, mas já não o encontrei online... Curioso.)
Como saberão, conta a história de um miúdo orfão, nascido nos bairros de lata de Bombaim, que acaba por ganhar o "Quem quer ser Milionário?". Não era um génio, nem se preparou à séria e nem sequer queria ganhar. Mas ganhou porque lhe fizeram as perguntas certas. Perguntas às quais ele sabia responder com base no conhecimento adquirido em acontecimentos esporádicos ao longo da vida. E esta coisa das perguntas certas, de que só a essas é que é preciso saber responder foi um pensamento recorrente nos momentos de preparação dos últimos tempos.
Independentemente desse útil pormenor, achei que o filme era bom. Não o escolheria para o óscar de melhor filme, mas ainda assim pareceu-me estar muitos furos acima do "A evitar" de alguns dos críticos. Gostei dos acasos e achei bonita a história de amor. Ridícula, como são normalmente as histórias de amor. E, claro, adorei a dança Bollywoodesca no final.
Além de tudo isto, descobri nas minhas pesquisas pós-filme um pequeno detalhe que me conquistou definitivamente. O livro que serviu de base ao argumento do filme, Q&A, de Vikas Swarup, foi baseado no fantástico projecto "The Hole in the Wall", sobre o qual já tinha ouvido uma TED talk. Digam lá se não é a cereja no topo do bolo.
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