Friday, February 06, 2009

A tristeza que acompanha o fim do preconceito

Quem tem uma profissão de grande (ou mesmo moderada) exposição pública, sujeita-se inevitavelmente a ser avaliado por uma série de gente que não conhece, nem nunca virá a conhecer. Ora, essa gente, é obviamente injusta e sistematicamente amplifica qualidades ou defeitos. E é assim a vida.

Eu, que pertenço a essa gente, tenho uma grande e particular intolerância para com o Cláudio Ramos. Má vontade, mesmo. Óbvio que nunca o conheci e duvido que o venha a conhecer algum dia e, como tal, os parâmetros em que me baseio para esta intolerância são provavelmente injustos. Isto, partindo do princípio que há parâmetros. É capaz de não haver... É que a minha intolerância é muito mais visceral do que racional. É aquela tipo de reacção em que, antes dele começar a falar na rádio ou na TV, já eu estou a revirar os olhos.

Por isso, quando num zapping nocturno, já há bastante tempo, me cruzei com isto na TV, fiquei verdadeiramente surpreendida com a normalidade deste Cláudio Ramos. E até dei por mim a achar que nem tudo o que ele dizia era desprovido de sentido. Enfim, desde então, o meu preconceito nunca mais pôde ser o mesmo.

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