Num fim de semana em que voltámos ao cinzento, imagens de um outro fim de semana, de céu bem azul. Embora nas imagens não se note muito.
Saturday, February 28, 2009
Photoblogging
Num fim de semana em que voltámos ao cinzento, imagens de um outro fim de semana, de céu bem azul. Embora nas imagens não se note muito.
Thursday, February 26, 2009
Gomorra, by Roberto Saviano
Acabei de ler hoje. Após tempos infinitos em que me fui arrastando pelas suas páginas. Já não me lembrava de ter demorado tanto a ler um livro. Devia ter percebido pelo filme que este livro não era para mim. Venha o próximo.
Wednesday, February 25, 2009
As perguntas certas
Atenção: Se não viram Slumdog Millionaire, parem já de ler. Vão ver o filme e depois voltem. Ou então, continuem a ler, mas é à vossa responsabilidade. Eu avisei.
Slumdog Millionaire, de Danny Boyle, tem ganho prémios atrás de prémios, Óscar, BAFTA, Globo de Ouro. Pelo contrário, em Portugal, foi chacinado por alguns dos críticos do Público, muito embora a opinião popular seja largamente favorável ao filme. (Nota: Procurei o texto da crítica do Luis Miguel Oliveira para deixar o link, mas já não o encontrei online... Curioso.)
Como saberão, conta a história de um miúdo orfão, nascido nos bairros de lata de Bombaim, que acaba por ganhar o "Quem quer ser Milionário?". Não era um génio, nem se preparou à séria e nem sequer queria ganhar. Mas ganhou porque lhe fizeram as perguntas certas. Perguntas às quais ele sabia responder com base no conhecimento adquirido em acontecimentos esporádicos ao longo da vida. E esta coisa das perguntas certas, de que só a essas é que é preciso saber responder foi um pensamento recorrente nos momentos de preparação dos últimos tempos.
Independentemente desse útil pormenor, achei que o filme era bom. Não o escolheria para o óscar de melhor filme, mas ainda assim pareceu-me estar muitos furos acima do "A evitar" de alguns dos críticos. Gostei dos acasos e achei bonita a história de amor. Ridícula, como são normalmente as histórias de amor. E, claro, adorei a dança Bollywoodesca no final.
Além de tudo isto, descobri nas minhas pesquisas pós-filme um pequeno detalhe que me conquistou definitivamente. O livro que serviu de base ao argumento do filme, Q&A, de Vikas Swarup, foi baseado no fantástico projecto "The Hole in the Wall", sobre o qual já tinha ouvido uma TED talk. Digam lá se não é a cereja no topo do bolo.
Slumdog Millionaire, de Danny Boyle, tem ganho prémios atrás de prémios, Óscar, BAFTA, Globo de Ouro. Pelo contrário, em Portugal, foi chacinado por alguns dos críticos do Público, muito embora a opinião popular seja largamente favorável ao filme. (Nota: Procurei o texto da crítica do Luis Miguel Oliveira para deixar o link, mas já não o encontrei online... Curioso.)
Como saberão, conta a história de um miúdo orfão, nascido nos bairros de lata de Bombaim, que acaba por ganhar o "Quem quer ser Milionário?". Não era um génio, nem se preparou à séria e nem sequer queria ganhar. Mas ganhou porque lhe fizeram as perguntas certas. Perguntas às quais ele sabia responder com base no conhecimento adquirido em acontecimentos esporádicos ao longo da vida. E esta coisa das perguntas certas, de que só a essas é que é preciso saber responder foi um pensamento recorrente nos momentos de preparação dos últimos tempos.
Independentemente desse útil pormenor, achei que o filme era bom. Não o escolheria para o óscar de melhor filme, mas ainda assim pareceu-me estar muitos furos acima do "A evitar" de alguns dos críticos. Gostei dos acasos e achei bonita a história de amor. Ridícula, como são normalmente as histórias de amor. E, claro, adorei a dança Bollywoodesca no final.
Além de tudo isto, descobri nas minhas pesquisas pós-filme um pequeno detalhe que me conquistou definitivamente. O livro que serviu de base ao argumento do filme, Q&A, de Vikas Swarup, foi baseado no fantástico projecto "The Hole in the Wall", sobre o qual já tinha ouvido uma TED talk. Digam lá se não é a cereja no topo do bolo.
Tuesday, February 24, 2009
Pancake Day
Na linha da minha reacção normal às festividades habituais, o Carnaval não me chama. Já o equivalente inglês, o Pancake Day, parece-me uma boa ideia. Boa demais para ficar restrita ao UK.
Por isso, vou instituir a celebração do Pancake Day cá por casa. Prefiro, de longe, comer pancakes do que usar máscaras.
Por isso, vou instituir a celebração do Pancake Day cá por casa. Prefiro, de longe, comer pancakes do que usar máscaras.
Monday, February 23, 2009
Já está
Há algum tempo, lia este post do David Marçal, num misto de inveja (inveja, não cobiça) e admiração. E pensava, de mim para mim, que também gostava de fazer isto assim.
O grande problema é não dá. Não sei se é efeito do par de cromossomas X, se é efeito de outro cromossoma qualquer ou se é pura e simplesmente maluqueira, mas o facto é que eu tenho uma grande tendência para me preocupar. Por vezes, em excesso, ou desnecessariamente.
Neste caso, até nem era desnecessário, mas era, de facto, exagerado. A minha preocupação não tem grandes manifestações exteriores (penso eu), mas corrói-me por dentro. Como tal, a minha véspera foi um dia de pânico, do início ao fim. A noite, foi na mesma linha; não consegui dormir nada de jeito e acho mesmo que não cheguei a adormecer, apesar de ter tentado a) contar carneiros, b) contar para trás a partir de 1000, c) pensar em coisas calmas e felizes, d) ler o Gomorra, e) ler a tese, f) provavelmente outros que agora não me lembro. E à medida que o tempo passava, o facto de não conseguir dormir acordava-me ainda mais.
A uma hora aceitável, lá decidi deixar de tentar e confiei no poder recuperador de um bom duche. Arrastei-me para a Faculdade, com uma sensação de aperto na garganta.
De qualquer modo, a combinação entre o duche, o ar frio da manhã e adrenalina q.b. funcionou. Após o início dos "trabalhos", fiquei bastante calma, fiz a minha apresentação e fui respondendo às perguntas. Lembro que respirei fundo, de alívio, quando saí da sala para o júri tomar a sua decisão, porque senti que tinha passado. O que se confirmou. E depois houve abraços e beijinhos.
Perguntaram-me ontem como é que me sentia, agora que tinha acabado, se me sentia mais alta. Não, mais alta não me sinto. Sinto-me é incrivelmente mais leve. De resto, absolutamente igual.
O grande problema é não dá. Não sei se é efeito do par de cromossomas X, se é efeito de outro cromossoma qualquer ou se é pura e simplesmente maluqueira, mas o facto é que eu tenho uma grande tendência para me preocupar. Por vezes, em excesso, ou desnecessariamente.
Neste caso, até nem era desnecessário, mas era, de facto, exagerado. A minha preocupação não tem grandes manifestações exteriores (penso eu), mas corrói-me por dentro. Como tal, a minha véspera foi um dia de pânico, do início ao fim. A noite, foi na mesma linha; não consegui dormir nada de jeito e acho mesmo que não cheguei a adormecer, apesar de ter tentado a) contar carneiros, b) contar para trás a partir de 1000, c) pensar em coisas calmas e felizes, d) ler o Gomorra, e) ler a tese, f) provavelmente outros que agora não me lembro. E à medida que o tempo passava, o facto de não conseguir dormir acordava-me ainda mais.
A uma hora aceitável, lá decidi deixar de tentar e confiei no poder recuperador de um bom duche. Arrastei-me para a Faculdade, com uma sensação de aperto na garganta.
De qualquer modo, a combinação entre o duche, o ar frio da manhã e adrenalina q.b. funcionou. Após o início dos "trabalhos", fiquei bastante calma, fiz a minha apresentação e fui respondendo às perguntas. Lembro que respirei fundo, de alívio, quando saí da sala para o júri tomar a sua decisão, porque senti que tinha passado. O que se confirmou. E depois houve abraços e beijinhos.
Perguntaram-me ontem como é que me sentia, agora que tinha acabado, se me sentia mais alta. Não, mais alta não me sinto. Sinto-me é incrivelmente mais leve. De resto, absolutamente igual.
Wednesday, February 18, 2009
Monday, February 16, 2009
Isto não é maneira de começar a semana
“É uma nítida vitória do povo e da revolução”, declarou Chávez.
Permitam-me que discorde.
Permitam-me que discorde.
Sunday, February 15, 2009
Saturday, February 14, 2009
Friday, February 13, 2009
Melhor é impossível
Server este post para avisar o mundo (ou por outra, os meus três leitores) que há uma família de suricatas e um escorrega gigante na exposição "A Evolução de Darwin", que está na Gulbenkian até Maio. O Público é que diz.
Portanto, se ainda não estavam decididos a ir, depois de saberem isto, duvido que resistam. Eu não resistirei. E por mais infantilóide que seja, estou mesmo a falar a sério.
Nota: Parece que ao contrário das previsões, a tendência é "bloggar" acima da média. Posts curtos. Por (muitas) vezes, estranhos. Acho que me ajuda com os picos de stress. Há poucas coisas mais relaxantes do que dizer/ escrever tolices.
Portanto, se ainda não estavam decididos a ir, depois de saberem isto, duvido que resistam. Eu não resistirei. E por mais infantilóide que seja, estou mesmo a falar a sério.
Nota: Parece que ao contrário das previsões, a tendência é "bloggar" acima da média. Posts curtos. Por (muitas) vezes, estranhos. Acho que me ajuda com os picos de stress. Há poucas coisas mais relaxantes do que dizer/ escrever tolices.
Thursday, February 12, 2009
Happy Birthday, Mr Darwin!
É hoje. Celebram-se hoje os 200 anos sobre o nascimento de Darwin. E um pouco por todo o mundo, há várias celebrações de Darwin e da sua teoria.
Em Portugal, cantam-se os parabéns nos centros Ciência Viva, inauguram-se das exposições "A Evolução de Darwin", na Gulbenkian, e "Charles Darwin (1809-2009) - Evolução e Biodiversidade", na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, e parece que há uma festa de aniversário, logo à noite, no Frágil.
Além disso, uma óptima maneira de homenagear Darwin é a procura da nossa versão Australopithecus (entre outras), usando esta aplicação. Nitidamente.
Em Portugal, cantam-se os parabéns nos centros Ciência Viva, inauguram-se das exposições "A Evolução de Darwin", na Gulbenkian, e "Charles Darwin (1809-2009) - Evolução e Biodiversidade", na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, e parece que há uma festa de aniversário, logo à noite, no Frágil.
Além disso, uma óptima maneira de homenagear Darwin é a procura da nossa versão Australopithecus (entre outras), usando esta aplicação. Nitidamente.
Wednesday, February 11, 2009
Crescidas
Hoje, a minha sobrinha ligou-me no intervalo das aulas para me dar os parabéns. Não sei bem se alguém lhe disse há pouco tempo que era hoje, mas àquela hora não estava sobre a influência de nenhum outro adulto da família. Por isso, calculo que, pelo menos na altura do telefonema, se tenha lembrado sozinha. Antes de desligar, pediu-me para mandar um beijo ao R., da parte dela. Gostei muito do telefonema, mas adorei este pormenor.
E é assim que me apercebo do óbvio: esta miúda está verdadeiramente crescida. E, inevitavelmente, por mais que isso me custe, eu também.
E é assim que me apercebo do óbvio: esta miúda está verdadeiramente crescida. E, inevitavelmente, por mais que isso me custe, eu também.
Time out
Will be blogging very little until "D" day. Unless it's something of utmost importance. Or if I'm really bored.
Saturday, February 07, 2009
How do you make a teacher great?
A pergunta não é minha, é de Bill Gates, na talk que deu recentemente no TED, em Long Beach. E se bem que não é a única pergunta que ele fez, achei-a particularmente interessante. Estou cada vez mais convicta do quão a Educação é importante no desenvolvimento de um país e no enorme poder que pode ter na construção de um mundo melhor.
Por isso, aqui fica. Enjoy!
Por isso, aqui fica. Enjoy!
Friday, February 06, 2009
A tristeza que acompanha o fim do preconceito
Quem tem uma profissão de grande (ou mesmo moderada) exposição pública, sujeita-se inevitavelmente a ser avaliado por uma série de gente que não conhece, nem nunca virá a conhecer. Ora, essa gente, é obviamente injusta e sistematicamente amplifica qualidades ou defeitos. E é assim a vida.
Eu, que pertenço a essa gente, tenho uma grande e particular intolerância para com o Cláudio Ramos. Má vontade, mesmo. Óbvio que nunca o conheci e duvido que o venha a conhecer algum dia e, como tal, os parâmetros em que me baseio para esta intolerância são provavelmente injustos. Isto, partindo do princípio que há parâmetros. É capaz de não haver... É que a minha intolerância é muito mais visceral do que racional. É aquela tipo de reacção em que, antes dele começar a falar na rádio ou na TV, já eu estou a revirar os olhos.
Por isso, quando num zapping nocturno, já há bastante tempo, me cruzei com isto na TV, fiquei verdadeiramente surpreendida com a normalidade deste Cláudio Ramos. E até dei por mim a achar que nem tudo o que ele dizia era desprovido de sentido. Enfim, desde então, o meu preconceito nunca mais pôde ser o mesmo.
Eu, que pertenço a essa gente, tenho uma grande e particular intolerância para com o Cláudio Ramos. Má vontade, mesmo. Óbvio que nunca o conheci e duvido que o venha a conhecer algum dia e, como tal, os parâmetros em que me baseio para esta intolerância são provavelmente injustos. Isto, partindo do princípio que há parâmetros. É capaz de não haver... É que a minha intolerância é muito mais visceral do que racional. É aquela tipo de reacção em que, antes dele começar a falar na rádio ou na TV, já eu estou a revirar os olhos.
Por isso, quando num zapping nocturno, já há bastante tempo, me cruzei com isto na TV, fiquei verdadeiramente surpreendida com a normalidade deste Cláudio Ramos. E até dei por mim a achar que nem tudo o que ele dizia era desprovido de sentido. Enfim, desde então, o meu preconceito nunca mais pôde ser o mesmo.
Thursday, February 05, 2009
TED Prize Live
Hoje, às 17:00 US/Pacific (1 da manhã em Lisboa), será transmitida ao vivo a cerimónia de entrega dos TED Prize deste ano. Os premiados anunciarão aí quais são os seus TED wishes. Podem assistir online aqui.
Visto que isto fica um bocado tarde para a Europa, compreendo que não estejam para ficar acordados. Nesse caso, poderão ver as talks mais tarde, quando ficarem disponíveis no site do TED.
Para mais info sobre os premiados deste ano, vão por aqui.
Visto que isto fica um bocado tarde para a Europa, compreendo que não estejam para ficar acordados. Nesse caso, poderão ver as talks mais tarde, quando ficarem disponíveis no site do TED.
Para mais info sobre os premiados deste ano, vão por aqui.
Aprendam a ler!!!
Duvido muito que as estrelas quisessem dizer uma coisa destas.
Eu tinha ficado com a ideia de que o PSD não podia ter tido uma pior ideia do que apresentar Santana Lopes como candidato à Câmara de Lisboa. Afinal podia...
Eu tinha ficado com a ideia de que o PSD não podia ter tido uma pior ideia do que apresentar Santana Lopes como candidato à Câmara de Lisboa. Afinal podia...
Wednesday, February 04, 2009
Tuesday, February 03, 2009
Cheesecake evolution
Eu já disse que sou teimosa que nem um burro. As minhas experiências com cheesecake são apenas mais um exemplo da minha teimosia, à qual, por mais que eu queira, não consigo escapar.
Quando decidi que queria fazer cheesecake, andei à procura de receitas nos livros cá de casa e na net. Já não me lembro bem qual ou quais é que segui, mas a primeira experiência não resultou bem. Tanto que apaguei a foto que tinha tirado, porque achei que nunca iria precisar dela. É certo que não tinha muito mau aspecto, mas a verdade é que não estava grande coisa. Não usei o queijo certo, ficou demasiado “baixinho” e a cobertura de lemon curd ficou longe daquilo que eu tinha idealizado.
Não me dei por vencida e tentei de novo.
Desta vez o queijo era mais apropriado e ficou melhor, mas ainda não convenceu completamente. E havia ainda que melhorar a cobertura. Estava líquida demais.
Depois de uma grande intervalo de experiências cheesecakianas, resolvi tentar de novo. A base é a receita da Patrícia Furtado, que está aqui. Modifiquei apenas alguns detalhes, como poderão ver abaixo e, embora não fosse essa a ideia inicial, fiz pequenos cheesecakes individuais em ramekins de 9 cm. A cobertura, de morango, ficou à maneira.
Acho que é esta a receita a guardar. A única coisa que vou alterar no futuro é o modo de misturar os ingredientes, pois acho que pode dar uma massa mais fofa.
Strawberry cheesecake
(8 ramekins de 9 cm)
Ingredientes
Para a base
8 bolachas Maria (1 por cada ramekin)
1 colher de sopa de manteiga sem sal derretida
1 colher de sopa de açúcar mascavado (opcional)
Para o creme
400 g de queijo creme, tipo Philadelfia
200 mL de natas
150 g de açúcar
3 ovos
1 colher de sumo de limão
Para a cobertura
200-250 g de morangos
½ chávena de açúcar
½ chávena de água
1 colher de sopa de sumo de limão
1 colher de sopa de amido de milho
Preparação
Base
1. Reduzir as bolachas a pó (usando uma varinha mágica ou um rolo da massa, por exemplo).
2. Derreter a manteiga.
3. Misturar a manteiga com as bolachas e o açúcar e forrar o fundo de cada ramekin com uma fina camada da mistura.
4. Cozer em forno pré-aquecido a 180ºC durante 7 min.
Creme
1. Bater o queijo em baixa velocidade.
2. Adicionar as natas e os ovos e bater em baixa velocidade, até obter uma mistura fofa e homogénea.
3. Adicionar o açúcar e o sumo de limão, mexendo até incorporados na mistura.
4. Colocar a creme nos ramekins com a base já cozida.
5. Cozer 5 min a 200ºC e 15 min a 100ºC.
6. Desligar o forno, deixando os cheesecakes lá dentro, para arrefecerem lentamente, durante pelo menos 1 hora.
7. Arrefecer à temperatura ambiente e depois overnight no frigorífico.
Cobertura
1. Reduzir os morangos a puré com uma varinha mágica.
2. Misturar o açúcar com o amido de milho e, em lume brando, adicionar a água e o sume de limão lentamente.
3. Juntar o puré de morangos ao açúcar em calda, mexendo sempre.
4. Deixar ferver uns minutos até atingir a espessura desejada.
5. Espalhar sobre os cheesecakes.
Charannnnn!
Quando decidi que queria fazer cheesecake, andei à procura de receitas nos livros cá de casa e na net. Já não me lembro bem qual ou quais é que segui, mas a primeira experiência não resultou bem. Tanto que apaguei a foto que tinha tirado, porque achei que nunca iria precisar dela. É certo que não tinha muito mau aspecto, mas a verdade é que não estava grande coisa. Não usei o queijo certo, ficou demasiado “baixinho” e a cobertura de lemon curd ficou longe daquilo que eu tinha idealizado.
Não me dei por vencida e tentei de novo.
Desta vez o queijo era mais apropriado e ficou melhor, mas ainda não convenceu completamente. E havia ainda que melhorar a cobertura. Estava líquida demais.
Depois de uma grande intervalo de experiências cheesecakianas, resolvi tentar de novo. A base é a receita da Patrícia Furtado, que está aqui. Modifiquei apenas alguns detalhes, como poderão ver abaixo e, embora não fosse essa a ideia inicial, fiz pequenos cheesecakes individuais em ramekins de 9 cm. A cobertura, de morango, ficou à maneira.
Acho que é esta a receita a guardar. A única coisa que vou alterar no futuro é o modo de misturar os ingredientes, pois acho que pode dar uma massa mais fofa.
Strawberry cheesecake
(8 ramekins de 9 cm)
Ingredientes
Para a base
8 bolachas Maria (1 por cada ramekin)
1 colher de sopa de manteiga sem sal derretida
1 colher de sopa de açúcar mascavado (opcional)
Para o creme
400 g de queijo creme, tipo Philadelfia
200 mL de natas
150 g de açúcar
3 ovos
1 colher de sumo de limão
Para a cobertura
200-250 g de morangos
½ chávena de açúcar
½ chávena de água
1 colher de sopa de sumo de limão
1 colher de sopa de amido de milho
Preparação
Base
1. Reduzir as bolachas a pó (usando uma varinha mágica ou um rolo da massa, por exemplo).
2. Derreter a manteiga.
3. Misturar a manteiga com as bolachas e o açúcar e forrar o fundo de cada ramekin com uma fina camada da mistura.
4. Cozer em forno pré-aquecido a 180ºC durante 7 min.
Creme
1. Bater o queijo em baixa velocidade.
2. Adicionar as natas e os ovos e bater em baixa velocidade, até obter uma mistura fofa e homogénea.
3. Adicionar o açúcar e o sumo de limão, mexendo até incorporados na mistura.
4. Colocar a creme nos ramekins com a base já cozida.
5. Cozer 5 min a 200ºC e 15 min a 100ºC.
6. Desligar o forno, deixando os cheesecakes lá dentro, para arrefecerem lentamente, durante pelo menos 1 hora.
7. Arrefecer à temperatura ambiente e depois overnight no frigorífico.
Cobertura
1. Reduzir os morangos a puré com uma varinha mágica.
2. Misturar o açúcar com o amido de milho e, em lume brando, adicionar a água e o sume de limão lentamente.
3. Juntar o puré de morangos ao açúcar em calda, mexendo sempre.
4. Deixar ferver uns minutos até atingir a espessura desejada.
5. Espalhar sobre os cheesecakes.
Charannnnn!
Monday, February 02, 2009
Subscribe to:
Posts (Atom)