Eu sempre gostei de livros. De livrarias, de bibliotecas. (Sim, sou divertidíssima!)
Estes dois últimos anos, talvez tenham sido records pessoais de compra e leitura de livros. É certo que tenho uma lista interminável, e continuamente a crescer a olhos vistos, de outros que eu quero ler. Mas, enfim, acho que já me fui acostumando à ideia de que há mais livros do que tempo que eu posso eventualmente vir a ter.
Os últimos livros que eu li foram simplesmente geniais. Ou, pelo menos, muito bons, visto que o conceito de livro genial varia tanto como o tamanho da minha wish list de livros.
O último, Hunting Midnight, de Richard Zimler, lindo. É a história, contada na primeira pessoa de John, um rapaz meio-judeu, meio-escocês, que cresceu no Porto no final do século XVIII e a do seu amigo Midnight, um Bushman que veio viver com a família de John durante a sua infância. É uma história de desencontros, de perdas, de mentiras, mas também de amizade e gratidão. Eu gostei. Fez-me chorar em algumas partes (à semelhança de O Último Cabalista de Lisboa, nas suas cenas mais violentas), mas acho que o fechei com um sorriso.
Antes disso, li The Righteous Men, de Sam Bourne. É um estilo parecido com Dan Brown. Não reflecte profundamente sobre temas que atormentem a humanidade, mas lê-se bastante bem. A escrita é fluente e a história rápida, de tal modo, que não apetece largar, enquanto não se chega ao fim e se percebe tudinho.
O penúltimo livro foi Never Let Me Go, de Kazuo Ishiguro. Lindíssimo. Infelizmente, não posso dizer sobre o que fala este. Descobrir lentamente faz parte do encanto deste livro.
Agora leio La Sombra del Viento, de Carlos Ruiz Zafon, mas ainda estou muito no início.
Boas leituras!
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