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A família soma e segue!

Labyrinth, de Kate Mosse

Não, não é da modelo. O nome desta senhora tem um "e" no final.
Mais uma história sobre o Grail. No entanto, agradável e bem conseguida. Não traz grandes revelações sobre o sentido da vida, mas é bastante interessante. Faz querer ir para a cama mais cedo para ter mais tempo para ler.
A história é contada simultaneamente em dois tempos, na actualidade e há oitocentos anos atrás, envolvendo o percurso de duas mulheres bastante semelhantes, da mesma linha genealógica e que, a certa altura, se cruzam como Grail. Duas heroínas, cada uma à medida do seu tempo. Cada uma delas tem um amor e uma arquinimiga vilã, como convém a uma heroína que se preza. Os ingredientes necessários para fazer disto um relato empolgante.
Por último, o contexto: passa-se no Pays d'Oc, no Sudoeste de França e conta pedaços da história dos cátaros, das perseguições religiosas do século XIII, do início da Inquisição e das invasões francesas ao Pays d'Oc. Na versão de actualidade, há descrições de Toulouse, Carcassona e outras cidades do Sul, que me fazem querer dar lá um salto e ver este pedaço da história com os meus próprios olhos.
Se estiverem na onda popular do romance histórico, este é um bom exemplo e leiam sem hesitação. Posso emprestar a versão inglesa. O custo exorbitante da portuguesa desmotiva um bocadinho...

Próxima crítica literária: Lucky, de Alice Sebold

Friday, at last

Barcelona, Julho 2005, Nikon D70.

Há semanas que parecem enormes. O tempo cinzento não ajuda nada. Mas a montanha de trabalho a fazer agradece.
Gosto das sextas à noite. Tal como detesto os domingos à noite. Na prática, não devia haver grande diferença, pois tenho ido trabalhar todos os fins de semana. Apenas algumas horas, mas ainda assim. Vou acabar de ler o meu livro. Amanhã, depois de algum trabalho e do "passeio" habitual talvez post sobre ele. Hoje não dá para muito mais do que a foto.

Casas - o regresso

A Casa
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero.

Vinicius de Moraes

O tema deste post é repetido, mas visto que estou/estamos a atravessar uma fase de obcessão por casas, não posso evitar.
Há casas que parecem giras. Há casas que parecem giras e que estão dentro do orçamento. Depois, quando se visitam, nem sempre são tão giras quanto parecem, mas continuam dentro do orçamento. Eu sei que já disse isto, mas quando se atravessa uma fase de obcessão, os pensamentos ficam em loop e, consequentemente, os posts também.
Continuo intrigada (e cada vez mais!) pelos preços de algumas casas. Quanto será que é preciso trabalhar/ganhar para conseguir pagar uma prestação de uma casa que custe €500000 e comer todos os dias? Esta minha crença infantil de que as pessoas devem escolher profissões que gostem saiu-me bem cara... Porque é q não aprendi a jogar futebol? Ou não sou loura, de olhos azuis, com 1,80m, e 86-60-86 de medidas? (Bem, com a onda de "SizeZeroMania" que anda para aí, isso já deveria ser demais nos dias que correm e não dava para ganhar os tais rios de dinheiro...)
Bem, vou ler mais um bocado do Labyrinth e dormir. Amanhã, esperam-me sementes, risk assessments, PCRs, géis e... claro, mais casas.

Acabou-se

Barcelona, Julho 2005, Nikon D70.

Fui descoberta. Bolas! Pensava que era impossível cá chegar. Obviamente que não...

House hunting... again...

Há pouco tempo, numa daquelas alturas em que tinha obviamente uma série de coisas para fazer e nenhuma vontade de fazer qualquer delas, pus-me a discutir com um amigo quantas vezes já tínhamos mudado de casa. Já vivi em 9 casas diferentes! Em cinco cidades e dois países (tenho que melhorar a diversidade de países, eu sei...) Além disso, já comprei uma casa onde nunca vou chegar a viver - com alguma pena é certo, mas creio que será a melhor opção. Agora, estou novamente à procura... O país é repetido, o que não traz grande diversidade, mas a cidade é nova e um bocadinho assustadora. O processo também não é novo, mas cansa cada vez que se entra nesta espiral de procura. Há casas que parecem bem, dentro do orçamento, o que dá algum alento. No entanto, ontem cometi o erro fatal de fazer um busca sem limite de preço. Eheheheheheh! Bem, creio que também dá algum alento, quanto mais não seja para trabalhar e poder chegar a considerar algumas daquelas hipóteses... Se alguém tiver um bilhete de Euromilhões premiado e não saiba bem o que há-de fazer com aquele dinheiro todo, pode mandar-me uns 2 milhõezitos de euros, que eu não me atrapalho.

Santos da casa

Realmente, até parece mal... O trabalho da família a ser destacado em sites de renome e aqui ainda nem sequer havia uma menção honrosa. Não pode ser! Visitem!

O blog do mal

Ainda só li um pouquinho, que acabei de descobri há pouco numa das minhas visitas habituais.
De qualquer modo, os posts por onde passei os olhos tinham um humor negro que eu gosto particularmente. Acho que vai ficar também na lista das visitas. Passem por lá e vejam o que acham.

O dia

É hoje! Esperemos que Portugal mude e que seja uma mudança para melhor.

Opiniões cruzadas no blog de um amigo:
http://citocromo.blogspot.com/2007/02/resposta-completa.html#comments

De volta!

Após duas semanas, de volta ao maravilhoso mundo da Internet e ao por vezes algo maravilhoso mundo da TV. A viagem correu bem, sem atrasos nos comboios, ao contrário do que seria de esperar, depois da neve que afecta as Midlands. O país fica lindo coberto de branco. Tirei algumas fotos, não muitas, que o uso de rolo assim obriga, mas é provável que tenham ficado desfocadas ou com reflexos. É pena que um comboio em andamento não seja o melhor sítio de onde fotografar porque ao longo da viagem vi montanhas de fotos interessantes. É bom estar de volta.