Sunday, February 25, 2007

Labyrinth, de Kate Mosse


Não, não é da modelo. O nome desta senhora tem um "e" no final.
Mais uma história sobre o Grail. No entanto, agradável e bem conseguida. Não traz grandes revelações sobre o sentido da vida, mas é bastante interessante. Faz querer ir para a cama mais cedo para ter mais tempo para ler.
A história é contada simultaneamente em dois tempos, na actualidade e há oitocentos anos atrás, envolvendo o percurso de duas mulheres bastante semelhantes, da mesma linha genealógica e que, a certa altura, se cruzam como Grail. Duas heroínas, cada uma à medida do seu tempo. Cada uma delas tem um amor e uma arquinimiga vilã, como convém a uma heroína que se preza. Os ingredientes necessários para fazer disto um relato empolgante.
Por último, o contexto: passa-se no Pays d'Oc, no Sudoeste de França e conta pedaços da história dos cátaros, das perseguições religiosas do século XIII, do início da Inquisição e das invasões francesas ao Pays d'Oc. Na versão de actualidade, há descrições de Toulouse, Carcassona e outras cidades do Sul, que me fazem querer dar lá um salto e ver este pedaço da história com os meus próprios olhos.
Se estiverem na onda popular do romance histórico, este é um bom exemplo e leiam sem hesitação. Posso emprestar a versão inglesa. O custo exorbitante da portuguesa desmotiva um bocadinho...

Próxima crítica literária: Lucky, de Alice Sebold

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