Faça corresponder as figuras 1 e 2 à opção correcta.
a) Previsão do estado do tempo para Bristol para os próximos 10 dias.
b) Previsão do estado do tempo para Lisboa para os próximos 10 dias.
Figura 1
Figura 2
Source: www.weather.co.uk
Tuesday, June 26, 2007
Friday, June 22, 2007
Thursday, June 21, 2007
Águas pantanosas
"Hoje em dia temos cuidados paliativos adiantadíssimos e é isso que se deve implementar para que o doente não sofra ao ponto de pedir para terminar com a sua vida. O doente que nos pede para morrer é um doente cuja assistência médica falhou por completo", argumenta aquele clínico.
Retirado do Publico, 20.06.2007
Aquele clinico e Antonio Vaz Carneiro, membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.
É certo que a discussão da eutanásia é um terreno muito pantanoso, em que facilmente se perde o pé, mas esta afirmacao não o é menos.
Creio que é muito complicado estabelecer um limite para aquilo que podemos classificar aceitável para o sofrimento dos doentes. Tenho também muitas dúvidas se os cuidados paliativos adiantadíssimos conseguem dar a resposta necessária em todas as situações.
Retirado do Publico, 20.06.2007
Aquele clinico e Antonio Vaz Carneiro, membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.
É certo que a discussão da eutanásia é um terreno muito pantanoso, em que facilmente se perde o pé, mas esta afirmacao não o é menos.
Creio que é muito complicado estabelecer um limite para aquilo que podemos classificar aceitável para o sofrimento dos doentes. Tenho também muitas dúvidas se os cuidados paliativos adiantadíssimos conseguem dar a resposta necessária em todas as situações.
Tuesday, June 19, 2007
Coisas simples
Um dia de sol num país de chuva.
A comida da minha avó.
Dormir junto a ti.
Uma casa amarela.
Experimentar receitas novas.
Ler um livro numa esplanada.
Ver um bom filme.
Adormecer no sofá.
O cheiro da terra depois da chuva.
Sumo de melancia.
Morangos com chantilly.
Ir à praia ao domingo de manhã.
Partilhar gelados.
Fazer planos para as próximas férias.
Trabalhar na mesa da varanda ao fim da tarde.
Caminhar pela serra.
Nadar no mar.
Brincar com as sobrinhas.
Vaguear por um museu de arte contemporânea.
O concerto de Caetano em Outubro.
Abraços. Diariamente.
Chá, acabadinho de fazer.
Escrever num bloco de notas novo.
Um café e um pastel de nata.
Dizer tolices.
Rir.
Coisas simples, umas mais do que outras.
A ideia de qualquer uma delas deixa-me de sorriso nos lábios. Fazem-me feliz.
A comida da minha avó.
Dormir junto a ti.
Uma casa amarela.
Experimentar receitas novas.
Ler um livro numa esplanada.
Ver um bom filme.
Adormecer no sofá.
O cheiro da terra depois da chuva.
Sumo de melancia.
Morangos com chantilly.
Ir à praia ao domingo de manhã.
Partilhar gelados.
Fazer planos para as próximas férias.
Trabalhar na mesa da varanda ao fim da tarde.
Caminhar pela serra.
Nadar no mar.
Brincar com as sobrinhas.
Vaguear por um museu de arte contemporânea.
O concerto de Caetano em Outubro.
Abraços. Diariamente.
Chá, acabadinho de fazer.
Escrever num bloco de notas novo.
Um café e um pastel de nata.
Dizer tolices.
Rir.
Coisas simples, umas mais do que outras.
A ideia de qualquer uma delas deixa-me de sorriso nos lábios. Fazem-me feliz.
Sunday, June 17, 2007
No mínimo, insólita,...
... é como posso classificar esta passagem do livro que estou a ler. Confesso que não tinha ainda ouvido semelhante defesa/explicação para o racismo.
Nota: Que isto não vos impeça de lerem o livro, que é excelente. Esta passagem é de um diário do século XIX e a personagem que fala é um bocado nojenta. Daqui a mais uns dias, ficará a crítica por inteiro.
"After years of working with missionaries, I am tempted to conclude that their endeavours merely prolong a dying race's agonies for ten or twenty years. The merciful ploughman shoots a trusty horse grown too old for service. As philantropists, might it not be our duty to likewise ameriolate the savages' suffering by hastening their extinction? Think on your Red Indians, Adam, think on the treaties you Americans abrogate & renege on, time & time & time again. More humane, surely, & more honest, just to knock the savages on the head & get it over with?"
in Cloud Atlas, by David Mitchell
Nota: Que isto não vos impeça de lerem o livro, que é excelente. Esta passagem é de um diário do século XIX e a personagem que fala é um bocado nojenta. Daqui a mais uns dias, ficará a crítica por inteiro.
"After years of working with missionaries, I am tempted to conclude that their endeavours merely prolong a dying race's agonies for ten or twenty years. The merciful ploughman shoots a trusty horse grown too old for service. As philantropists, might it not be our duty to likewise ameriolate the savages' suffering by hastening their extinction? Think on your Red Indians, Adam, think on the treaties you Americans abrogate & renege on, time & time & time again. More humane, surely, & more honest, just to knock the savages on the head & get it over with?"
in Cloud Atlas, by David Mitchell
Saturday, June 16, 2007
Quoting
Quem diria que o Bruno Nogueira escreveria isto...
Fim do banco
A idade vai comendo a vida.
Vai ratando o futuro, e nós (eles) a verem.
Acorda-se com um dia a menos, e adormece-se com um dia a mais.
O calendário vai-nos mudando o corpo.
Vai-nos empurrando as costas, para a queda ser pequena.
Os velhos sabem de cor o chão.
Como quem sabe que está quase a chegar lá.
Desde que perdi a minha avó, que ganhei o respeito por quem mora no terceiro andar da idade.
Perde-se para ganhar.
E assim foi.
Emociona-me.
Que vida inteira pode ser sentada sozinha, num banco de jardim?
Com a idade, nunca escolhem o meio, sempre o fim do banco.
Em crianças, ter-se-iam sentado na outra ponta?
E deixam-se estar.
Respiram como podem.
Os olhos já não procuram nada. Já viram tudo.
Vão guardando o passado em rugas, para libertar a cabeça.
Em que pensam?
Na morte?
Os velhos não vivem. Deixam-se viver.
Os filhos já tem a vida deles, não os querem.
Tem de ir viajar e fazer compras para o jantar.
"O pai tem estado bem? Então vá, um beijinho."
Picaram o ponto, e para eles está feito.
Os novos choram com o corpo todo, gritam e fazem caras de quem sofre.
Os velhos choram só com os olhos, que o resto não se vê.
E assim o fazem, no fim do telefonema.
Ninguém os quer com as doenças cheias de idade.
As mãos da idade cheiram a tudo, com as veias cansadas de mostrar o sangue a toda a gente.
As pernas vão perdendo caminho.
Os braços deixam de abraçar.
O coração começa a falhar, já bateu demais mesmo para quem amou pouco.
Vai-se esquecendo de bater.
E uma noite, sem avisar, desaprende.
Desliga os olhos e atira o corpo para o fim.
Ocupam agora o banco todo.
Do principio ao fim, todo ele é corpo.
E os filhos, cansados de telefonar, resmungam.
Morreram oitenta e dois anos, e nem mais um dia.
A cidade não pára, o mundo não interrompe, nada.
Os filhos enterram vinte anos, e guardam os outros sessenta e dois.
Os últimos vinte davam trabalho e de pouco valiam.
Não tem vagar para os guardar.
Mas de hoje em diante, esses vinte vão acordá-los todos os dias.
Até se deitarem sozinhos no banco que os vai deitar.
Bruno Nogueira
Fim do banco
A idade vai comendo a vida.
Vai ratando o futuro, e nós (eles) a verem.
Acorda-se com um dia a menos, e adormece-se com um dia a mais.
O calendário vai-nos mudando o corpo.
Vai-nos empurrando as costas, para a queda ser pequena.
Os velhos sabem de cor o chão.
Como quem sabe que está quase a chegar lá.
Desde que perdi a minha avó, que ganhei o respeito por quem mora no terceiro andar da idade.
Perde-se para ganhar.
E assim foi.
Emociona-me.
Que vida inteira pode ser sentada sozinha, num banco de jardim?
Com a idade, nunca escolhem o meio, sempre o fim do banco.
Em crianças, ter-se-iam sentado na outra ponta?
E deixam-se estar.
Respiram como podem.
Os olhos já não procuram nada. Já viram tudo.
Vão guardando o passado em rugas, para libertar a cabeça.
Em que pensam?
Na morte?
Os velhos não vivem. Deixam-se viver.
Os filhos já tem a vida deles, não os querem.
Tem de ir viajar e fazer compras para o jantar.
"O pai tem estado bem? Então vá, um beijinho."
Picaram o ponto, e para eles está feito.
Os novos choram com o corpo todo, gritam e fazem caras de quem sofre.
Os velhos choram só com os olhos, que o resto não se vê.
E assim o fazem, no fim do telefonema.
Ninguém os quer com as doenças cheias de idade.
As mãos da idade cheiram a tudo, com as veias cansadas de mostrar o sangue a toda a gente.
As pernas vão perdendo caminho.
Os braços deixam de abraçar.
O coração começa a falhar, já bateu demais mesmo para quem amou pouco.
Vai-se esquecendo de bater.
E uma noite, sem avisar, desaprende.
Desliga os olhos e atira o corpo para o fim.
Ocupam agora o banco todo.
Do principio ao fim, todo ele é corpo.
E os filhos, cansados de telefonar, resmungam.
Morreram oitenta e dois anos, e nem mais um dia.
A cidade não pára, o mundo não interrompe, nada.
Os filhos enterram vinte anos, e guardam os outros sessenta e dois.
Os últimos vinte davam trabalho e de pouco valiam.
Não tem vagar para os guardar.
Mas de hoje em diante, esses vinte vão acordá-los todos os dias.
Até se deitarem sozinhos no banco que os vai deitar.
Bruno Nogueira
Thursday, June 14, 2007
E diz esta gente que tem formação superior...
Entrelinhei dois pontos comunhão de aquiridos.
Tss, tss, tss.
Tss, tss, tss.
Wednesday, June 06, 2007
PARABÉEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENNS!!!
Esta é a semana com mais aniversários da minha agenda. Vai haver parabéns quase todos os dias!
Espero que tenhas um bom dia bug, que esteja mais sol do que aqui e que te divirtas como se não houvesse amanhã! Aproveita enquanto podes, que não estás a caminhar para novo... (uma belíssima frase!).
Espero que tenhas um bom dia bug, que esteja mais sol do que aqui e que te divirtas como se não houvesse amanhã! Aproveita enquanto podes, que não estás a caminhar para novo... (uma belíssima frase!).
Monday, June 04, 2007
PARABÉEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENNS!!!
Parabéns a você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muiiiiiiiitos anos de vida!
(Comigo ao lado, de preferência!)
Gostava muito, muito, muito, mas mesmo muito de estar aí para poder cantar parabéns ao vivo e comer uma fatia de bolo. E dar-te abraços e beijos e mimos e tudo e tudo e tudo...
Como, em vez disso, vou viajar no sentido oposto, desejo-te um dia muito feliz! Espero que esteja sol... Aí e aqui, se não for pedir muito.
Para terminar, um poema de João de Deus, retirado daqui.
Dia de anos
Com que então caiu na asneira
De fazer na quinta-feira
Vinte e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse...
Mas fazê-los não parece
De quem tem muito miolo!
Não sei quem foi que me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado...
Agora o que vem, aposto,
Como lhe tomou o gosto,
Que faz o mesmo? Coitado!
Não faça tal: porque os anos
Que nos trazem? Desenganos
Que fazem a gente velho:
Faça outra coisa: que em suma
Não fazer coisa nenhuma,
Também lhe não aconselho.
Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois se se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los queira ou não queira!
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muiiiiiiiitos anos de vida!
(Comigo ao lado, de preferência!)
Gostava muito, muito, muito, mas mesmo muito de estar aí para poder cantar parabéns ao vivo e comer uma fatia de bolo. E dar-te abraços e beijos e mimos e tudo e tudo e tudo...
Como, em vez disso, vou viajar no sentido oposto, desejo-te um dia muito feliz! Espero que esteja sol... Aí e aqui, se não for pedir muito.
Para terminar, um poema de João de Deus, retirado daqui.
Dia de anos
Com que então caiu na asneira
De fazer na quinta-feira
Vinte e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse...
Mas fazê-los não parece
De quem tem muito miolo!
Não sei quem foi que me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado...
Agora o que vem, aposto,
Como lhe tomou o gosto,
Que faz o mesmo? Coitado!
Não faça tal: porque os anos
Que nos trazem? Desenganos
Que fazem a gente velho:
Faça outra coisa: que em suma
Não fazer coisa nenhuma,
Também lhe não aconselho.
Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois se se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los queira ou não queira!
Sunday, June 03, 2007
Frases de outros...
... que escrevem tão melhor do que eu.
"Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa
Ou pelo menos, é o que circula na net. Embora não tenha conseguido perceber exactamente onde é que isto terá sido escrito. De qualquer modo, gosto.
"Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa
Ou pelo menos, é o que circula na net. Embora não tenha conseguido perceber exactamente onde é que isto terá sido escrito. De qualquer modo, gosto.
Saturday, June 02, 2007
Contagem decrescente
A dois meses de casa.
O que é bom, mas assustador, mas bom, mas assustador, mas bom, mas assustador...
O que é bom, mas assustador, mas bom, mas assustador, mas bom, mas assustador...
Subscribe to:
Posts (Atom)