Monday, June 29, 2009
O país precisa de nós
Diz-se que o país precisa de nós. Pelo menos, foi o que nos disseram; não sei é quem é que disse ao país.
Sunday, June 28, 2009
Saturday, June 27, 2009
A luta
Lembro com saudade os belos tempos de infância em que, nas férias no Algarve, o meu irmão acordava crivado de picadas de melgas e eu escapava incólume (sorry, Bug, mas é verdade).
O problema é que todas estas coisas meias injustas acabam por se virar contra nós mais cedo ou mais tarde e, muitas vezes, em intensidade redobrada. Karma ou lá o que é. ;)
Deste modo, ando numa luta continuada há vários dias com as p**** das melgas e dos mosquitos que me povoam o quarto. Eu juro-vos que tenho cuidado; quando tenho a janela aberta à noite (quando tem mesmo que ser; é que entre ser picada repetidamente e sufocar, venha o diabo e escolha...), a luz está sempre apagada. Nessas alturas, a porta está igualmente fechada para evitar a entrada de insectos vampirescos vindos de outras partes da casa.
Nada feito.
O meu método preventivo não funcionou. Depois de ser picada nas pernas, braços, mãos e olhos, resolvi passar ao ataque e ontem comprei um anti-melgas e mosquitos.
Hoje, apesar de estar a usar o habitual método preventivo e o novo método de combate em simultâneo, acabei de ver passar um insecto voador não identificado.
Alguém tem sugestões?
O problema é que todas estas coisas meias injustas acabam por se virar contra nós mais cedo ou mais tarde e, muitas vezes, em intensidade redobrada. Karma ou lá o que é. ;)
Deste modo, ando numa luta continuada há vários dias com as p**** das melgas e dos mosquitos que me povoam o quarto. Eu juro-vos que tenho cuidado; quando tenho a janela aberta à noite (quando tem mesmo que ser; é que entre ser picada repetidamente e sufocar, venha o diabo e escolha...), a luz está sempre apagada. Nessas alturas, a porta está igualmente fechada para evitar a entrada de insectos vampirescos vindos de outras partes da casa.
Nada feito.
O meu método preventivo não funcionou. Depois de ser picada nas pernas, braços, mãos e olhos, resolvi passar ao ataque e ontem comprei um anti-melgas e mosquitos.
Hoje, apesar de estar a usar o habitual método preventivo e o novo método de combate em simultâneo, acabei de ver passar um insecto voador não identificado.
Alguém tem sugestões?
Thursday, June 25, 2009
Wednesday, June 24, 2009
San Juan
Não é sem vergonha que digo publicamente que em todos os meus anos de Porto fui apenas uma única vez ao São João. A grande culpada de ter faltado vergonhosamente, ano atrás de ano, foi a época de exames do segundo semestre, que calhava invariavelmente por esta altura.
Por outro lado, acho que até escolhi um bom ano para ter ido: em 2004, o Porto estava cheio de estrangeiros por causa do Euro e o ambiente eufórico de Euro somado ao ambiente eufórico de S. João deu uma bonita festa, com os martelinhos, os alhos porros, as sardinhas e o fogo de artifício, tudo bem regado de cerveja/vinho/... q.b.
Por aqui, o San Juan também é uma grande festa, embora num estilo diferente. E que raio de estilo é esse? Um estilo em que se bebe bastante, se come coca (repito, COME; a snifar não vi ninguém, mas é provável que, em alguns casos, tenha acontecido) e se atiram foguetes. E, ao pé disto, toda a história dos martelinhos e dos alhos porros faz muito mais sentido.
O consumo exagerado de bebidas alcoólicas está inerente a festas populares seja onde for; a coca é-me relativamente indiferente - não é maravilhosa, mas também não é má de toda; agora, os foguetes tiram-me do sério.
Ao que parece, como em muitos países civilizados é proibido a malta andar por aí a atirar foguetes assim sem mais nem menos, EXCEPTO, nas duas semanas anteriores ao San Juan. Não confirmei esta informação, mas foi o que me venderam. De qualquer modo, na semana passada ou na anterior, apareceram, de facto, pelas ruas umas barraquinhas que vendiam "petardos" ou "focs articicials". E, além disso, no sábado passado, já havia uma quantidade apreciável de jovens adolescentes em magotes na rua a rebentar os ditos "focs".
Ontem à noite, era a loucura completa: como em festa espanhola que se preze, saiu toda a cidade à rua. Desta vez, tudo de petardo em punho. E era vê-los (e ouvi-los) rebentar pelas ruas durante horas e horas a fio. Isto, para não falar da "praia", o local de celebração oficial, onde eu, que tenho nitidamente mau feitio, já não pus os pés (desde as 8 da manhã de ontem - i.e., quando me levantei - que precisava de dormir umas cinco horitas; o facto de ter aguentado até meio da noite, apesar da idade avançada, já foi o bastante para mim) e, como tal, não vos posso dar um relato pormenorizado. Ao que parece, o lançamento do petardo atinge o seu exponencial máximo na "praia", que na noite de San Juan fica ainda mais overcrowded do que durante o pico de Agosto. Posso no entanto dizer que a quantidade de pessoas que esperava para apanhar o metro da praia para casa era uma boa razão para voltar para casa a pé. Ou de bicla. Ou de qualquer outro modo que não aquele.
Por outro lado, acho que até escolhi um bom ano para ter ido: em 2004, o Porto estava cheio de estrangeiros por causa do Euro e o ambiente eufórico de Euro somado ao ambiente eufórico de S. João deu uma bonita festa, com os martelinhos, os alhos porros, as sardinhas e o fogo de artifício, tudo bem regado de cerveja/vinho/... q.b.
Por aqui, o San Juan também é uma grande festa, embora num estilo diferente. E que raio de estilo é esse? Um estilo em que se bebe bastante, se come coca (repito, COME; a snifar não vi ninguém, mas é provável que, em alguns casos, tenha acontecido) e se atiram foguetes. E, ao pé disto, toda a história dos martelinhos e dos alhos porros faz muito mais sentido.
O consumo exagerado de bebidas alcoólicas está inerente a festas populares seja onde for; a coca é-me relativamente indiferente - não é maravilhosa, mas também não é má de toda; agora, os foguetes tiram-me do sério.
Ao que parece, como em muitos países civilizados é proibido a malta andar por aí a atirar foguetes assim sem mais nem menos, EXCEPTO, nas duas semanas anteriores ao San Juan. Não confirmei esta informação, mas foi o que me venderam. De qualquer modo, na semana passada ou na anterior, apareceram, de facto, pelas ruas umas barraquinhas que vendiam "petardos" ou "focs articicials". E, além disso, no sábado passado, já havia uma quantidade apreciável de jovens adolescentes em magotes na rua a rebentar os ditos "focs".
Ontem à noite, era a loucura completa: como em festa espanhola que se preze, saiu toda a cidade à rua. Desta vez, tudo de petardo em punho. E era vê-los (e ouvi-los) rebentar pelas ruas durante horas e horas a fio. Isto, para não falar da "praia", o local de celebração oficial, onde eu, que tenho nitidamente mau feitio, já não pus os pés (desde as 8 da manhã de ontem - i.e., quando me levantei - que precisava de dormir umas cinco horitas; o facto de ter aguentado até meio da noite, apesar da idade avançada, já foi o bastante para mim) e, como tal, não vos posso dar um relato pormenorizado. Ao que parece, o lançamento do petardo atinge o seu exponencial máximo na "praia", que na noite de San Juan fica ainda mais overcrowded do que durante o pico de Agosto. Posso no entanto dizer que a quantidade de pessoas que esperava para apanhar o metro da praia para casa era uma boa razão para voltar para casa a pé. Ou de bicla. Ou de qualquer outro modo que não aquele.
Sunday, June 21, 2009
O medo de cair da cama abaixo
Toda a história, finalmente revelada ao mundo.
Disse-vos eu no último post que quase ia caindo da cama abaixo porque estava mal apertada. Nopes, nada disso... Tratou-se de um problema muito mais complexo e tão, mas tão interessante, que me vejo obrigada a partilhar com vós outros [;)].
Visto que não estou bem certa quão longo será o meu tempo de passagem por estes lados, resolvi poupar na estrutura de cama e investir um bocado mais no colchão. Posto isto, comprei a estrutura mais em conta que encontrei no IKEA. Visto que a minha flatmate de Bristol tinha usado uma estrutura destas durante cerca de 3 anos, achei que não havia nada a temer.
O primeiro rombo, sobretudo no orgulho, foi exactamente no dia em que montei a dita estrutura. Depois de duas noites a dormir no chão, estava ansiosa por voltar a ter uma cama e um colchão a sério. Além disso, estava nitidamente contente com a montagem da dita cama, com aquela satisfação de tarefa cumprida. Por isso, o facto do sommier ter começado a resvalar estrutura abaixo apenas após uma horita depois de eu estar deitada, sozinha, na cama, doeu-me mais na alma do que no corpo. Até porque eu, propriamente dita, não caí.
Uma vez apertada a minha cama com a ajuda dos actuais compañeros de piso, fiquei um pouco mais descansada, mas não completamente segura. Até porque as minhas inspecções periódicas à posição do sommier me mostravam que se continuava a mover lentamente. E foi quando o sommier da minha actual compañera de piso, igual ao meu, montado numa estrutura igual à minha, caiu, uns dias mais tarde, que decidi pesquisar na Net se mais alguém tinha tido o mesmo problema.
O Google não desilude nestes momentos. E, ao que parece, não fomos as únicas a cair. Por isso, neste fim de semana, voltámos ao IKEA. (É o quarto fim de semana seguido que caminho para lá. Por muito que goste do IKEA, já estou um bocado farta. A grande meta para o próximo fim de semana - e para os 10 seguintes - é não meter lá os pés.) E sem grandes problemas, lá nos trocaram os nossos sommiers de 140 cm por dois de 70 cm, de um modelo mais apropriado a esta estrutura.
A mudança melhorou significativamente a estabilidade da estrutura. E agora, a probabilidade de acordar no meio do chão parece-me consideravelmente reduzida ou mesmo, virtualmente nula. E é por isso que, desde ontem, durmo bastante mais descansada.
Disse-vos eu no último post que quase ia caindo da cama abaixo porque estava mal apertada. Nopes, nada disso... Tratou-se de um problema muito mais complexo e tão, mas tão interessante, que me vejo obrigada a partilhar com vós outros [;)].
Visto que não estou bem certa quão longo será o meu tempo de passagem por estes lados, resolvi poupar na estrutura de cama e investir um bocado mais no colchão. Posto isto, comprei a estrutura mais em conta que encontrei no IKEA. Visto que a minha flatmate de Bristol tinha usado uma estrutura destas durante cerca de 3 anos, achei que não havia nada a temer.
O primeiro rombo, sobretudo no orgulho, foi exactamente no dia em que montei a dita estrutura. Depois de duas noites a dormir no chão, estava ansiosa por voltar a ter uma cama e um colchão a sério. Além disso, estava nitidamente contente com a montagem da dita cama, com aquela satisfação de tarefa cumprida. Por isso, o facto do sommier ter começado a resvalar estrutura abaixo apenas após uma horita depois de eu estar deitada, sozinha, na cama, doeu-me mais na alma do que no corpo. Até porque eu, propriamente dita, não caí.
Uma vez apertada a minha cama com a ajuda dos actuais compañeros de piso, fiquei um pouco mais descansada, mas não completamente segura. Até porque as minhas inspecções periódicas à posição do sommier me mostravam que se continuava a mover lentamente. E foi quando o sommier da minha actual compañera de piso, igual ao meu, montado numa estrutura igual à minha, caiu, uns dias mais tarde, que decidi pesquisar na Net se mais alguém tinha tido o mesmo problema.
O Google não desilude nestes momentos. E, ao que parece, não fomos as únicas a cair. Por isso, neste fim de semana, voltámos ao IKEA. (É o quarto fim de semana seguido que caminho para lá. Por muito que goste do IKEA, já estou um bocado farta. A grande meta para o próximo fim de semana - e para os 10 seguintes - é não meter lá os pés.) E sem grandes problemas, lá nos trocaram os nossos sommiers de 140 cm por dois de 70 cm, de um modelo mais apropriado a esta estrutura.
A mudança melhorou significativamente a estabilidade da estrutura. E agora, a probabilidade de acordar no meio do chão parece-me consideravelmente reduzida ou mesmo, virtualmente nula. E é por isso que, desde ontem, durmo bastante mais descansada.
Sunday, June 07, 2009
É certo que não tenho escrito nada...
... mas, entretanto,
fui mesmo à noite dos museus,
tive um fim de semana com a minha visita preferida,
fiz PCRs qb (parece-me que estes ainda não pararam completamente),
mudei de casa,
fui ao IKEA (2 vezes),
montei móveis do IKEA,
quase caí da cama abaixo, por não a ter apertado decentemente,
fiz dois cheesecakes,
dei um lab meeting,
e se tudo correr bem, há probabilidade de acabar finalmente hoje de arrumar o quarto.
Para breve, mais posts. Acho eu. :)
fui mesmo à noite dos museus,
tive um fim de semana com a minha visita preferida,
fiz PCRs qb (parece-me que estes ainda não pararam completamente),
mudei de casa,
fui ao IKEA (2 vezes),
montei móveis do IKEA,
quase caí da cama abaixo, por não a ter apertado decentemente,
fiz dois cheesecakes,
dei um lab meeting,
e se tudo correr bem, há probabilidade de acabar finalmente hoje de arrumar o quarto.
Para breve, mais posts. Acho eu. :)
Thursday, June 04, 2009
Para ti
Parabéeeeeeeeeens a vocêeeeeeeeeeee
Neesta daaaaaata queriiiiiiida
Muuuuuiiiitas fe-lii-cii-daa-des
Muuuuuiiiitos anos de viiiida
Hoje é diia de feeesta
Cantam as noooossas aaaalmas
Para o meeniiiiiiiiiino R
Uma saaaaaaalva de paaaaalmas
Neesta daaaaaata queriiiiiiida
Muuuuuiiiitas fe-lii-cii-daa-des
Muuuuuiiiitos anos de viiiida
Hoje é diia de feeesta
Cantam as noooossas aaaalmas
Para o meeniiiiiiiiiino R
Uma saaaaaaalva de paaaaalmas
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