Ganhei este livro numa promoção da Waterstones. Uma prova, antes de sair a edição em hardback, que me dava também a oportunidade de concorrer com a minha crítica ao livro em 30 palavras. A melhor crítica seria exposta nas livrarias para promoção do livro.
Ora, eu demorei tanto tempo a ler o livro que já não fui a tempo do concurso de críticas. Provavelmente, não tinha grandes hipóteses; creio que não escreveria melhor do que a crítica que ganhou. É mais difícil em inglês...
De qualquer modo, apesar de ter demorado séculos a ler, o livro não é mau. É mais descritivo, com um inglês é mais literário do que outros que tenho lido. Estas razões e o facto de ter tido pelo meio umas férias em Portugal em que andámos às compras de casa levaram a que tivesse demorado tanto tempo.
Neste livro, contam-se as histórias cruzadas de um soldado alemão, uma rapariga galesa e um judeu que trabalha com os serviços de informação ingleses no final da II Guerra Mundial. A maior parte da acção passa-se no país de Gales, numa pequena aldeia. O ritmo é lento, bucólico, campestre, apropriado aos campos verdes de Gales onde pastam vagarosamente rebanhos de ovelhas. Descreve-se a vida daquela pequena sociedade rural, nos valleys de Gales e o efeito que a construção que um campo de prisioneiros de guerra tem na população. E mais não digo, se não não tem piada quando lerem.
O mais interessante, na minha opinião, é a humanização do "inimigo". Faz-nos pensar que os soldados, sejam eles de que lado forem, são homens, com defeitos, qualidades, com medo, coragem, com famílias, casas, amigos e amores.
Brevemente: Cronica de una muerte anunciada, por Gabriel García Marquéz.
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