Eu confesso. A passagem de ano não é das minhas festas preferidas. A "obrigação" de festejar tem normalmente em mim o efeito contrário, ou não fosse eu teimosa que nem um burro.
Por isso, não sei bem explicar isto, mas parece-me que o sentimento que melhor definia o meu estado de espírito enquanto descia as ruas escorregadias rumo ao Terreiro do Paço era mesmo a esperança. Apesar da crise, das mudanças que se avizinham e que me causam borboletas na barriga e da incerteza que envolve este ano. Por muito normal que seja começar um ano com esperança, como é costume nos príncipios das coisas, esta era uma sensação nova para mim. A minha interpretação (grosseira) é que terá provavelmente sido devido ao facto dos furos terem ficado feitos e os cabides pendurados. Por isso está decidido: para testar esta teoria, vou deixar de novo uma tarefa para o último dia do ano. Depois comunico os resultados.
1 comment:
Que tenhas sempre esperança!
Bjs
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