Mundo Alas

O Docúpolis não é o DocLisboa (creio eu, baseada nas edições anteriores; o programa deste ano ainda não saiu... Grrr!). O Hall do CCCB não é o auditório da Culturgest. Sem ti, não é a mesma coisa.

Ainda assim, apesar das cadeiras do IKEA e do calor peganhento do hall durante a primeira meia hora, Mundo Alas é um excelente documentário e compensou completamente o desconforto. Se fosse ficção, acho que seria um bom filme; saber que é tudo mesmo à séria, é impressionante. E muito bonito.

Fiquem com o trailer no vídeo abaixo e com o link para o site oficial. E, claro, se se cruzarem com isto numa sala perto de vocês, não percam!



PS: Adooooooooooooooooooro o sotaque argentino!

Sweet dreams, by Kirsten Lepore

Really, really sweet!

Go here to find more on Kirsten Lepore and her work

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And the winner is...

Sócrates. Ou Socras. Ou Socrátes. Ou Sócratas.
Ou será que foi?

Hoje reflictam

Amanhã vão votar.

Embora reconheça que a minha autoridade moral para vos pedir isto é absolutamente nula, era um favor que me faziam.

Noite dos Investigadores

Celebra-se hoje a Noite dos Investigadores (o nome em inglês resulta um bocadinho melhor, não?), com Cientistas ao Palco e muitas mais actividades por todó-Portugal. Para encontrar uma actividade perto de si, siga o link para o site oficial.

E para marcar a ocasião aqui no tasco, fiquem com este vídeo de humor ageekalhado.

Gervásio

O Gervásio, além de ter aprendido a separar o lixo em duas horas e tal, também dá uma perninha no You Tube, quando as coisas estão complicadas por lá.



Era a mensagem que o You Tube me devolvia ontem à noite em resposta a qualquer busca.

Quieting the lizard brain

Biologists, please don't hold to the wrong biological concepts in the talk and just go with it. It won't ruin the message.
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The subprime crisis by The Long Johns

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Os Homens que Odeiam as Mulheres, segundo dactilografo

Depois de ignorar repetidamente os cartazes espalhados por toda a cidade e o facto de toda a gente andar com um dos calhamaços de Stieg Larsson no metro (e diga-se que há leituras mais maneirinhas para o transporte público), deixei de lhe resistir quando me cruzei com o primeiro volume lá por casa.

Embora o meu commute de 40 min com transbordo me pareça às vezes interminável, tenho que admitir que se tornou bastante curto enquanto durou o livro. Posto isto, andava aqui a alinhavar umas ideias sobre o dito, quando me deparei hoje com este post do dactilografo, com ideias e palavras muito melhor alinhavadas do que as minhas poderão vir a estar. Por isso, vão até lá, que é basicamente isto que eu queria dizer, embora numa linguagem mais primária (a minha, entenda-se, não a do dactilografo).



Apenas uma pequena nota (COM SPOILERS!), é o segundo livro que leio em pouco tempo em que um assassino em série se inspira em passagens da Bíblia. Será que se está a tornar uma moda?

Casa das histórias Paula Rego

Abriu ontem, em Cascais, a Casa das Histórias - Paula Rego.
É óbvio que hoje eu devia estar a visitá-la de mão dada com um certo e determinado indvíduo por quem nutro alguma estima. Visto que não é exactamente possível, resigno-me a passear pelo site (que está cheio de pinta, diga-se de passagem), enquanto o indivíduo se passeia pelo espaço verdadeiramente dito (que, a julgar pelas fotos, e nem considerando sequer que o facto alberga a arte de Paula Rego, está ainda mais cheio de pinta do que o site).
Ficará a minha visita adiada por um tempito, até à semana de férias que me espera. :)

Muito importante, não há desculpas para não irem lá um dia destes: a Casa está aberta TODOS os dias, das 10h às 22h. Mais, a entrada é gratuita.

Partindo do princípio que o café será bom, parece-me que tem grande potencial para se tornar no meu destino habitual (a meias com a Santini, quando está aberta) nas idas a Cascais.

Thanks for stopping by

Aqui o tasco, ao início, era algo meio indefinido, onde ia escrevendo as baboseiras que me iam passando pelo protoneurónio, e que esperava muito sinceramente que ficasse perdido para todo o sempre no meio do palheiro enorme que é a Internet. Não usava este user para comentar em nenhum dos meus blogs habituais e não havia links que cá viessem dar. Ou seja, isto era deserto, inóspito, pouco hospitaleiro e difícil de encontrar. O que, a bem dizer, não me parece propriamente o espírito típico de um blog.

Com o tempo, alguns foram cá chegando, eu fui-me acostumando à ideia e fui chamando outros, que foram tendo também a gentileza de passar por cá. E, por isso, o meu deserto, inóspito e pouco hospitaleiro blog, que continua a albergar as baboseiras que me vão passando pelo protoneurónio, ultrapassou hoje a marca dos 100 unique visitors no último mês. E se bem que isto seja algo ridículo para qualquer site ou blog a sério, não deixa de ser algo engraçado e reconfortante.

Por isso, caríssimos 3 leitores (é que isto são 100 uniques, mas muitos vieram cá ao engano), munto obrigadinha pela paciência, pela persistência e pela companhia. É que isto assim tem muito mais piada (pelo menos, para mim).

Alteração à rotina

Desde ontem e provavelmente até ao final da semana (alguém sabe quantos programas é que vão ser?), esta é primeira página que tenho visitado assim que chego a casa depois do trabalho, para esmiuçar o programa do dia anterior.

Dates for your calendars*

"As galerias romanas da Rua da Prata, em Lisboa, vão abrir ao público nos dias 25, 26 e 27 de Setembro, naquela que será a única vez que estarão acessíveis a todos este ano."

Eu nunca fui, mas está na minha lista de coisas a fazer um destes dias. Melhor dizendo, um destes anos, que ainda não será este.

* Para quem está por Lisboa.

Depois da bonança vem a tempestade

Palpita-me que amanhã vai ser o dia em que terei de levar um casaco e deixar as sandálias em casa.

Isto sim, é bonito, pá!

Amigos,

Para aqueles de vocês que estão a passar pelas agruras da tese, aqui fica a grande motivação para o futuro.
Para os post-docs, vejam lá se, agora sim, não se sentem verdadeiramente fantásticos.
Para os restantes, enjoy!



Ou como quem diz em inglês,


E para não haver dúvidas de que isto é mesmo a sério, aqui fica o link com a origem.

Coisa de gajas?

Não é segredo que tenho algo de "ovo podre". Não é que cheire a ácido sulfídrico (espero eu), mas sim um derivado da velha máxima repetida em abraços apertados nas ocasiões mais emocionantes dos tempos da Universidade: "O primeiro a chorar é um ovo podre.". Se bem que, na realidade, não era preciso ser o primeiro; qualquer vislumbre de olhos mais brilhantes dava direito a um "Não sejas um ovo podre!" ou algo dentro da mesma linha. (Espero que nenhum dos leitores sinta que estou a deturpar a verdade neste parágrafo.)

Com os anos, vim a aceitar plenamente a minha "ovo-podrice" (provavelmente "podridão" seria mais correcto, mas soa-me muito mal). Lacrimejo, sem qualquer problema, no metro, autocarro ou avião, se a passagem do meu livro for particularmente triste, no cinema ou em frente à televisão, quando as cenas são particularmente comoventes, ou até mesmo a ler os vossos blogs, quando me sinto muito feliz por vocês, (etc, etc, mas acho que já perceberam a ideia).

Até aqui, sem qualquer problema. Quem não se sente, não é filho de boa gente e, sendo assim, não tenho qualquer problema com uns picos adicionais de emoção, volta meia volta.

Agora o que não suporto, mas não suporto mesmo, e que me deixa fula da vida, são aquelas lágrimas manhosas que aparecem num final (ou pior, a meio) de uma discussão mais acesa só porque estou num estado de nervos tal que perco o controlo sobre as idiotas das minhas glândulas lacrimais.

Atenção, isto acontece MUITO raramente. De um modo geral, sou bastante calma, com uns laivos de "control freak", não me exalto por aí além nas discussões, embora seja teimosa que nem uma burra, e aceito bem que há muitos temas em que se pode facilmente concordar em discordar. Até que me salte a tampa, há um espaço bastante grande, mas como diabo é que alguém poderá levar a sério um saltar de tampa meu se desato a chorar? E é profundamente irritante estar carregada de razão (podia lá ser de outra maneira...) e ainda assim não conseguir deixar bem claro que estava carregada de razão e bem ciente disso porque tive um descontrolo lacrimal!

Posto isto,
a) isto é coisa de gaja? É que sendo eu bastante defensora da igualdade entre sexos, acho que a maioria dos homens, na mesma posição, mais facilmente dá uma "hóstia" ao interlocutor do que chora. E isso, irrita-me ainda mais.
b) como se resolve? Devo pedir aos amigos e família que comecem a discutir comigo a torto e a direito até conseguir manter uma calma olímpica em toda e qualquer situação?

Obama, on healthcare

Deixa-me bastante apreensiva que, embora os Americanos se comecem finalmente a aproximar dos sistemas de saúde Europeus, nós por cá estejamos a aproximarmo-nos a passos largos do deles.

Importa-se de repetir?

As minhas expectativas relativamente a Manuela Ferreira Leite nunca foram muito altas.

Creio que avançou como candidata à Presidência do PSD mais por imposição do que por convicção. Não julgo que a tenham exactamente forçado, mas sempre me pareceu desprovida de grande paixão ou ambição política. Dava-me a sensação que estava a "take one for the team", que trataria de perder as eleições com dignidade e passar a pasta a Pedro Passos Coelho, a quem caberia a missão de renovar o partido.

No entanto, pensei que trouxesse alguma seriedade e sobriedade ao PSD, depois do estilo mais "mediático" (à falta de melhor palavra) de Luis Filipe Menezes. Pensei ainda que a ausência de agenda pessoal daria a MFL espaço de manobra para cortar a direito, sem grandes concessões, pois não teria nada a perder.

Nitidamente, pensei mal.

Senão vejamos:
1. Pedro Santana Lopes vai ser candidato à Câmara de Lisboa pelo (PPD/)PSD.
2. António Preto e Helena Lopes da Costa foram incluídos nas listas do PSD às eleições legislativas.
3. A senhora tem todo um problema que me escapa quanto ao casamento entre homossexuais.
4. E, como se fosse pouco, agora isto "Manuela Ferreira Leite considerou hoje que a Madeira é exemplo de um "bastião inamovível" e de "um bom governo do PSD", durante a primeira visita da social-democrata ao arquipélago desde que assumiu a liderança do partido.".

Não é que eu estivesse à partida a pensar em votar PSD e isto me cause problemas nas convicções políticas, mas acho que já estava na altura de haver uma Oposição melhorzinha em Portugal. Isto porque se estes senhores fizerem um bom trabalho, em teoria, os outros senhores, os do Governo, também terão que fazer melhor. E se nos deixássemos de novelas e fizéssemos todos melhor, seria bom.

I hate Sundays!

Era só isso.

Cerram-se fileiras

De facto, esta coisa de haver malta que insiste em pensar pela própria cabeça é tramada. Tss, tss, tss, para o que lhes havia de dar...