Durante os anos do armário, contamos os dias para o próximo aniversário que nunca mais chega. Já não somos crianças, embora nos continuem a tratar como tal. Ainda não somos adultos, embora estejamos plenamente convencidos que sim. Adultos, só que mais giros, mais fixes e com menos rugas. Ansiamos assim pelo dia em que todos reconheçam igualmente o nosso estado de adulto e nos deixem fazer o que bem entendemos com a vida.
Embora prezando muito o livre arbítrio que vem com a adultícia, reconheço que esta coisa de "liberdade de escolha" e "responsável por si próprio" acarreta por vezes uma carga de trabalhos e noites mal dormidas a dar a volta ao miolo. Ele há escolhas tramadas.
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