Monday, March 30, 2009
Ainda sobre mudanças
Mas de um ponto de vista totalmente diferente do post anterior, visitai este sítio da Internet, que encontrei através do @herkulano.
Sunday, March 29, 2009
Sinto-me roubada
Eu tenho ressentimento face a esta mudança de hora. Fico muito contente com o facto dos dias ficarem mais compridos, mas aquela hora que desaparece deixa-me sempre com a sensação de que fui roubada.
Como se isto não fosse suficientemente mau, este ano, roubaram-me não uma, mas DUAS horas. Onde é que eu posso ir reclamar?
Como se isto não fosse suficientemente mau, este ano, roubaram-me não uma, mas DUAS horas. Onde é que eu posso ir reclamar?
Saturday, March 28, 2009
A mudança
Passámos a última semana intercalando os momentos de denial com os de pura consciência sobre a proximidade da mudança, em que já íamos tínhamos saudades ali um ao pé do outro.
Apesar de tudo, foi uma boa semana, cozinhámos pratos novos, tivemos amigos lá em casa, fomos almoçar à cantina do Ferragial e jantar à "grelhada mista". Enfim, nada de especial, mas aquela combinação certa de rituais que nos dão conforto e nos fazem sentir bem.
No dia D, em que o denial se tornou uma opção mais difícil, porque a mudança estava mesmo ali na nossa cara, lidámos com a mudança como pudemos. Com dificuldade, claro. Mas também com tarefas domésticas. Não sei bem como é que isto aconteceu, mas limpar a casa a meias tornou-se tão rápido e eficiente, que é um meio garantido de nos fazer sentir melhor em pouco tempo, ao ver uma tarefa fora do caminho.
E ainda deu para tomarmos um café no CCB e passearmos pelo museu Berardo para ver as exposições mais recentes. É certo que a do Arquivo Universal não teve a atenção devida; eu sou um bocado fundamentalista em chegar ao aeroporto e fiz-nos quase correr pelas últimas secções.
Já no aeroporto, fiz das tripas coração, andei sempre de olhos bem bem esbugalhados e consegui ser um pouco menos ovo podre do que habitualmente, mesmo até nos últimos abraços. Depois lá fomos, cada um para seu lado. É certo que, passados poucos passos, estávamos os dois a olhar para trás, num sorriso meio-forçado, cada um a controlar a sua "ovo-podridão". Mas não voltámos atrás (embora tenha que confessar que ainda considerei fazer uma cena dessas, à filme americano, com um guião muito diferente do nosso). Seguimos para a mudança. É que, apesar de custar comó caraças, esperamos que esta seja uma mudança das boas.
Apesar de tudo, foi uma boa semana, cozinhámos pratos novos, tivemos amigos lá em casa, fomos almoçar à cantina do Ferragial e jantar à "grelhada mista". Enfim, nada de especial, mas aquela combinação certa de rituais que nos dão conforto e nos fazem sentir bem.
No dia D, em que o denial se tornou uma opção mais difícil, porque a mudança estava mesmo ali na nossa cara, lidámos com a mudança como pudemos. Com dificuldade, claro. Mas também com tarefas domésticas. Não sei bem como é que isto aconteceu, mas limpar a casa a meias tornou-se tão rápido e eficiente, que é um meio garantido de nos fazer sentir melhor em pouco tempo, ao ver uma tarefa fora do caminho.
E ainda deu para tomarmos um café no CCB e passearmos pelo museu Berardo para ver as exposições mais recentes. É certo que a do Arquivo Universal não teve a atenção devida; eu sou um bocado fundamentalista em chegar ao aeroporto e fiz-nos quase correr pelas últimas secções.
Já no aeroporto, fiz das tripas coração, andei sempre de olhos bem bem esbugalhados e consegui ser um pouco menos ovo podre do que habitualmente, mesmo até nos últimos abraços. Depois lá fomos, cada um para seu lado. É certo que, passados poucos passos, estávamos os dois a olhar para trás, num sorriso meio-forçado, cada um a controlar a sua "ovo-podridão". Mas não voltámos atrás (embora tenha que confessar que ainda considerei fazer uma cena dessas, à filme americano, com um guião muito diferente do nosso). Seguimos para a mudança. É que, apesar de custar comó caraças, esperamos que esta seja uma mudança das boas.
Thursday, March 26, 2009
Criança, a alma do negócio, by Estela Renner
Documentário sobre a publicidade infantil no Brasil, que descobri via @rosapomar. É assustador e algo deprimente, mas necessário. O vídeo seguinte é apenas a primeira parte (são 5 no total), mas encontrarão facilmente as outras partes no YouTube.
Wednesday, March 25, 2009
Via Segurança Social
A Loja do Cidadão é uma ideia muito bonita. Faz todo o sentido ter os serviços reunidos num sítio só para que com uma única deslocação possamos tratar das nossas burocracias.
Ainda assim, na prática, aqui é quase sempre um pesadelo. Quem pensou nas lojas, não devia estar confiante no seu sucesso e não as pensou para a multidão que por lá pára. Ou então, estava demasiado confiante e não contou com as filas intermináveis que se acumulam. O certo é que há quase invariavelmente um excesso de pessoas para o tamanho das lojas.
Daí, antes de me aventurar a voltar lá para saber o que se passou ao cartão que pedi no mês passado e que deveria ter chegado a minha casa em 5 dias úteis, resolvi experimentar o serviço de atendimento telefónico Via Segurança Social. Apesar de ser uma fervorosa crente de que o serviço público não tem porque não ser bom, devo esclarecer que as minhas expectativas face aos serviços públicos não são normalmente altas. Porque, apesar da minha crença, há muitas vezes toda uma série de problemas e papeladas e atrasos e complicações que minam os serviços. Isto era apenas uma tentativa de enfrentar as filas penosas da Loja do Cidadão.
Primeira surpresa, o tempo de espera foi surpreendemente baixo, o atendimento foi praticamente imediato. Após explicar a situação, a assistente informou-me que tinha feito um pedido de esclarecimento e que me iriam contactar brevemente (pediu-me o telefone) com uma explicação e uma solução para o meu problema. Disse-me que não conseguia precisar exactamente quantos dias seriam precisos para me contactarem, mas para ficar descansada que, sem resposta, é que eu não iria ficar. O que foi das coisas mais simpáticas e queridinhas que já me disseram num serviço de atendimento telefónico. Para isto ficar com nota verdadeiramente positiva, resta agora que me contactem mesmo e em tempo útil.
Ainda assim, na prática, aqui é quase sempre um pesadelo. Quem pensou nas lojas, não devia estar confiante no seu sucesso e não as pensou para a multidão que por lá pára. Ou então, estava demasiado confiante e não contou com as filas intermináveis que se acumulam. O certo é que há quase invariavelmente um excesso de pessoas para o tamanho das lojas.
Daí, antes de me aventurar a voltar lá para saber o que se passou ao cartão que pedi no mês passado e que deveria ter chegado a minha casa em 5 dias úteis, resolvi experimentar o serviço de atendimento telefónico Via Segurança Social. Apesar de ser uma fervorosa crente de que o serviço público não tem porque não ser bom, devo esclarecer que as minhas expectativas face aos serviços públicos não são normalmente altas. Porque, apesar da minha crença, há muitas vezes toda uma série de problemas e papeladas e atrasos e complicações que minam os serviços. Isto era apenas uma tentativa de enfrentar as filas penosas da Loja do Cidadão.
Primeira surpresa, o tempo de espera foi surpreendemente baixo, o atendimento foi praticamente imediato. Após explicar a situação, a assistente informou-me que tinha feito um pedido de esclarecimento e que me iriam contactar brevemente (pediu-me o telefone) com uma explicação e uma solução para o meu problema. Disse-me que não conseguia precisar exactamente quantos dias seriam precisos para me contactarem, mas para ficar descansada que, sem resposta, é que eu não iria ficar. O que foi das coisas mais simpáticas e queridinhas que já me disseram num serviço de atendimento telefónico. Para isto ficar com nota verdadeiramente positiva, resta agora que me contactem mesmo e em tempo útil.
Tuesday, March 24, 2009
Gran Torino, by Clint Eastwood
Eu sei que dois críticos do Público lhe deram 5 estrelas. Não deixem que isso vos desmotive.
Vale MESMO a pena!
Vale MESMO a pena!
Monday, March 23, 2009
O Capuchinho Vermelho
Versão infografia animada, by Tomas Nilsson.
Slagsmålsklubben - Sponsored by destiny from Tomas Nilsson on Vimeo.
Encontrei-a aqui, por indicação do @agranado (via Twitter - what else?).
Slagsmålsklubben - Sponsored by destiny from Tomas Nilsson on Vimeo.
Encontrei-a aqui, por indicação do @agranado (via Twitter - what else?).
Sunday, March 22, 2009
A descoordenação
Há que dizê-lo com toda a frontalidade. Eu não sou dos melhores exemplos de coordenação motora. O R., entre outros, não consegue deixar de sorrir quando me vê correr. Eu própria admito que me identifiquei com o modo especial com que a Phoebe (dos Friends) fazia jogging em Central Park.
Apesar disso, lá vou tentando combater (umas vezes mais do que outras, é certo) a descoordenação motora que me atinge desde sempre. Quando era pequena, tal como a maioria das pessoas, aprendi a andar de bicicleta (ou assim julgava eu). Sem rodinhas, nem nada... À grande! No entanto, da primeira vez que andei de bicicleta com o R., foi-me explicado, mais uma vez entre sorrisos, que eu não sabia andar. Mais, que era quase milagroso o facto de eu não me espalhar cada vez que começava a andar.Tendo isto em conta, é normal que eu não seja a companheira de biking mais estimulante que ande para aí, mas ainda assim, ainda não desistimos.
Em minha defesa, digo apenas que apesar de ser uma croma sobre rodas, Lisboa não é a cidade mais simpática para se andar de bicicleta; há a questão das colinas, dos carros e dos paralelos, cujos efeitos nefastos se multiplicam muitas vezes para uma ciclista de trazer por casa como eu. Junto ao rio, na Expo ou em Belém/Algés, a bicicleta parece-me interessante, mas o caminho para chegar a esses sítios é a verdadeira tortura.
Ainda em minha defesa, tenho que reportar alguns progressos. Ao início, o meu banco tinha que estar a uma altura tal que eu conseguisse chegar com os pés ao chão sem desmontar, altura essa que eu própria sei que não é a certa. Lá acedi a subir o banco e, se de facto, pedalar assim é muito mais confortável, preciso de treinar melhor os inícios e as paragens. Ao início, saía da bicla nas descidas (ok, nas subidas também, mas isso é normal); não em todas, mas naquelas verdadeiramente inclinadas e de paralelos, sem dúvida. É que, por mais que me esforçasse, a imagem do meu choque contra o eventual carro que iria a passar na rua perpendicular à minha descida não me saía da cabeça. Além disso, não só preciso de adquirir muito melhor controlo sobre a bicicleta, como perder o ar de pânico que devo ter quando estou a andar.
Hoje fizemos mais uma tentativa. O R. disse sempre que eu precisava de cair umas vezes para me sentir mais à vontade. Comecei hoje com esta nova abordagem. (No worries, caí quase parada e sozinha - à croma -, mas fiquei fina, à excepção de uns arranhões e um ligeiro inchaço na mão direita). É capaz de vir a ter resultados.
Apesar disso, lá vou tentando combater (umas vezes mais do que outras, é certo) a descoordenação motora que me atinge desde sempre. Quando era pequena, tal como a maioria das pessoas, aprendi a andar de bicicleta (ou assim julgava eu). Sem rodinhas, nem nada... À grande! No entanto, da primeira vez que andei de bicicleta com o R., foi-me explicado, mais uma vez entre sorrisos, que eu não sabia andar. Mais, que era quase milagroso o facto de eu não me espalhar cada vez que começava a andar.Tendo isto em conta, é normal que eu não seja a companheira de biking mais estimulante que ande para aí, mas ainda assim, ainda não desistimos.
Em minha defesa, digo apenas que apesar de ser uma croma sobre rodas, Lisboa não é a cidade mais simpática para se andar de bicicleta; há a questão das colinas, dos carros e dos paralelos, cujos efeitos nefastos se multiplicam muitas vezes para uma ciclista de trazer por casa como eu. Junto ao rio, na Expo ou em Belém/Algés, a bicicleta parece-me interessante, mas o caminho para chegar a esses sítios é a verdadeira tortura.
Ainda em minha defesa, tenho que reportar alguns progressos. Ao início, o meu banco tinha que estar a uma altura tal que eu conseguisse chegar com os pés ao chão sem desmontar, altura essa que eu própria sei que não é a certa. Lá acedi a subir o banco e, se de facto, pedalar assim é muito mais confortável, preciso de treinar melhor os inícios e as paragens. Ao início, saía da bicla nas descidas (ok, nas subidas também, mas isso é normal); não em todas, mas naquelas verdadeiramente inclinadas e de paralelos, sem dúvida. É que, por mais que me esforçasse, a imagem do meu choque contra o eventual carro que iria a passar na rua perpendicular à minha descida não me saía da cabeça. Além disso, não só preciso de adquirir muito melhor controlo sobre a bicicleta, como perder o ar de pânico que devo ter quando estou a andar.
Hoje fizemos mais uma tentativa. O R. disse sempre que eu precisava de cair umas vezes para me sentir mais à vontade. Comecei hoje com esta nova abordagem. (No worries, caí quase parada e sozinha - à croma -, mas fiquei fina, à excepção de uns arranhões e um ligeiro inchaço na mão direita). É capaz de vir a ter resultados.
Thursday, March 19, 2009
Primavera???
Estava em crer que o primeiro dia de Primavera era só a 21 de Março. Ainda assim, não posso deixar de expressar publicamente que adoooooooooooooooooro o logo primaveril do Google. The Very Hungry Catterpillar faz parte do meu imaginário infantil (e da minha estante).
Wednesday, March 18, 2009
Mensagem de erro
Sunday, March 15, 2009
Twiteromania II - O novo apelo
Aqui há uns tempos, no meio de uma espera que me parecia interminável, escrevi um post sobre o Twitter.
O meu tom à altura não soa assim muito convincente, daí que a eficácia do meu apelo tenha sido reduzida.
No entanto, após mais de um mês de exploração no Twitter, estou convencida. E venho então fazer um novo apelo, espero que mais convincente. Para os que ainda não ouviram falar nisto (se é possível terem escapado), o Twitter é um sistema de micro-blogging, em que se comunica com mensagens de 140 caracteres (tweets). Escolhemos as pessoas/entidades que queremos seguir e recebemos todos os tweets que essas pessoas enviam. Ao mesmo tempo, há também pessoas/entidades que nos seguem a nós e que recebem os nossos tweets. Não significa isto que todas as pessoas que nós seguimos nos sigam a nós e vice-versa. E se quisermos deixar de seguir alguém, é só voltar ao perfil dessa pessoa e fazer unfollow. Além das mensagens que todos recebem, é ainda possível enviar mensagens direccionadas incorporando @username na dita mensagem. Ou enviar mensagens particulares por direct messaging.
Até aqui, pode não parecer nada de novo, comparado com as milhentas formas de comunicar que há por aí. Então, porquê todo o hype à volta disto? Nesta altura, é uma questão de escala, porque está tanta, mas tanta gente ligada, que deve ser das redes com mais participantes activos. É uma óptima forma de receber informação rapidamente e de interacção online; é particularmente interessante seguir acontecimentos ao vivo.
Se ainda estão cépticos, experimentem dar-lhe o benefício da dúvida. Fazer uma conta no Twitter, é fácil, mas mesmo mesmo fácil e muito rápido. MAS, se o fizerem, instalem um cliente de Twitter, o que é muito mais simpático e user-friendly do que o uso via web. Eu actualmente uso o twhirl; fácil de instalar e de usar. Creio que o TweetDeck também é muito usado, mas nunca experimentei.
Caso ainda não estejam convencidos, ou simplesmente porque sim, dêem também uma espreitadela na TED Talk de Evan Williams, um dos co-fundadores do Twitter.
O meu tom à altura não soa assim muito convincente, daí que a eficácia do meu apelo tenha sido reduzida.
No entanto, após mais de um mês de exploração no Twitter, estou convencida. E venho então fazer um novo apelo, espero que mais convincente. Para os que ainda não ouviram falar nisto (se é possível terem escapado), o Twitter é um sistema de micro-blogging, em que se comunica com mensagens de 140 caracteres (tweets). Escolhemos as pessoas/entidades que queremos seguir e recebemos todos os tweets que essas pessoas enviam. Ao mesmo tempo, há também pessoas/entidades que nos seguem a nós e que recebem os nossos tweets. Não significa isto que todas as pessoas que nós seguimos nos sigam a nós e vice-versa. E se quisermos deixar de seguir alguém, é só voltar ao perfil dessa pessoa e fazer unfollow. Além das mensagens que todos recebem, é ainda possível enviar mensagens direccionadas incorporando @username na dita mensagem. Ou enviar mensagens particulares por direct messaging.
Até aqui, pode não parecer nada de novo, comparado com as milhentas formas de comunicar que há por aí. Então, porquê todo o hype à volta disto? Nesta altura, é uma questão de escala, porque está tanta, mas tanta gente ligada, que deve ser das redes com mais participantes activos. É uma óptima forma de receber informação rapidamente e de interacção online; é particularmente interessante seguir acontecimentos ao vivo.
Se ainda estão cépticos, experimentem dar-lhe o benefício da dúvida. Fazer uma conta no Twitter, é fácil, mas mesmo mesmo fácil e muito rápido. MAS, se o fizerem, instalem um cliente de Twitter, o que é muito mais simpático e user-friendly do que o uso via web. Eu actualmente uso o twhirl; fácil de instalar e de usar. Creio que o TweetDeck também é muito usado, mas nunca experimentei.
Caso ainda não estejam convencidos, ou simplesmente porque sim, dêem também uma espreitadela na TED Talk de Evan Williams, um dos co-fundadores do Twitter.
Thursday, March 12, 2009
As ditas fotos
De regresso ao meu normal acesso à net, posso agora mostras as fotos prometidas da exposição "A Evolução de Darwin".
Aqui, ficam só os suricatas (digam lá se não são dos bichos mái riquinhos que para aí andam!), mas há mais no Flickr.
Já sabem, suricatas e muito mais até dia 24 de Maio, na Gulbenkian!
Aqui, ficam só os suricatas (digam lá se não são dos bichos mái riquinhos que para aí andam!), mas há mais no Flickr.
Já sabem, suricatas e muito mais até dia 24 de Maio, na Gulbenkian!
Wednesday, March 11, 2009
Please don't divorce them
Encontrei o vídeo aqui e, além de não poder concordar mais com a mensagem, creio que a ideia é mesmo que isto se espalhe. Por isso, visualizai e multiplicai.
"Fidelity": Don't Divorce... from Courage Campaign on Vimeo.
"Fidelity": Don't Divorce... from Courage Campaign on Vimeo.
Monday, March 09, 2009
A conversão
Tenho uma particular aversão às redes sociais online. Apesar de ser uma adepta fervorosa da Internet, da maravilhosa janela para o mundo que isto é, da fenomenal quantidade de informação que há por aqui, tenho reservas quanto à exposição pública que daqui pode advir. Isto, escrito num blogue pessoal, que mantenho há mais de dois anos, no qual, entre uma quantidade apreciável de tolices, escrevo coisas pessoais, não faz grande sentido. Eu sei.
Fará ainda menos sentido se vos disser que, além de manter este blogue, sigo vários blogues. Uns são mais pessoais do que outros e a grande maioria são de amigos. Mas entre as minhas leituras regulares, há outros de pessoas que nunca conheci pessoalmente e provavelmente nunca virei a conhecer. E porque raio leio eu coisas sobre a vida de pessoas que não conheço de lado nenhum? Simples: porque gosto. Óbvio que nem todos os blogues onde páro acabam na minha lista de favoritos e nem eu sei definir exactamente o que me leva a voltar a uns e não a outros. Mas aos que gosto, volto com regularidade. E acho extremamente generoso da parte dessas pessoas que partilhem pequenos pedaços da vida delas comigo (eu sei que não é comigo, é com o mundo, mas ainda assim, agradeço-lhes em nome do mundo).
E apesar de ser uma adepta da blogosfera, continuo de pé atrás face às redes sociais. Resisti implacavelmente ao Hi5. Juntei-me ao StarTracker quando me surgiu um convite, embora sem perceber bem o que raio era aquilo. Mas ligo-me tão raramente, que qualquer dia não vou nem saber a password. A certa altura, aderi ao LinkedIn, que é mais virado para o network profissional, no qual tenho o espantoso número de 3 contactos. E apenas muito recentemente me converti ao Facebook. A conversão deu-se por um dos meus pontos fracos: a curiosidade. O [-_-] deixou aqui um comentário em que falava de uns "molinhos" (bolinhos) de cenoura que tinha feito e que tinha "postado" no Facebook. Foi a desculpa/razão que eu precisava. E lá me juntei à dita rede.
Confesso que aquilo que me assusta um bocado e que sou mais voyeur do que participante. Eles vão acumulando muita informação sobre todos nós e acho que ninguém percebeu ainda o que vão fazer com ela. A recente tentativa de mudanças de condições, que acabou por não se realizar, é apenas uma pequena amostra de uma das possíveis alternativas.
Mas tenho também que confessar que, apesar daquilo ser um bocado assustador, lhe reconheço as vantagens. É um excelente meio de partilha de info e fotos e de interacção com os amigos que, nos dias que correm, estão espalhados por esse mundo fora. Por isso, assumindo que os termos e condições se mantêm como estão, creio que a minha conversão se tornará, a seu tempo, mais completa.
Fará ainda menos sentido se vos disser que, além de manter este blogue, sigo vários blogues. Uns são mais pessoais do que outros e a grande maioria são de amigos. Mas entre as minhas leituras regulares, há outros de pessoas que nunca conheci pessoalmente e provavelmente nunca virei a conhecer. E porque raio leio eu coisas sobre a vida de pessoas que não conheço de lado nenhum? Simples: porque gosto. Óbvio que nem todos os blogues onde páro acabam na minha lista de favoritos e nem eu sei definir exactamente o que me leva a voltar a uns e não a outros. Mas aos que gosto, volto com regularidade. E acho extremamente generoso da parte dessas pessoas que partilhem pequenos pedaços da vida delas comigo (eu sei que não é comigo, é com o mundo, mas ainda assim, agradeço-lhes em nome do mundo).
E apesar de ser uma adepta da blogosfera, continuo de pé atrás face às redes sociais. Resisti implacavelmente ao Hi5. Juntei-me ao StarTracker quando me surgiu um convite, embora sem perceber bem o que raio era aquilo. Mas ligo-me tão raramente, que qualquer dia não vou nem saber a password. A certa altura, aderi ao LinkedIn, que é mais virado para o network profissional, no qual tenho o espantoso número de 3 contactos. E apenas muito recentemente me converti ao Facebook. A conversão deu-se por um dos meus pontos fracos: a curiosidade. O [-_-] deixou aqui um comentário em que falava de uns "molinhos" (bolinhos) de cenoura que tinha feito e que tinha "postado" no Facebook. Foi a desculpa/razão que eu precisava. E lá me juntei à dita rede.
Confesso que aquilo que me assusta um bocado e que sou mais voyeur do que participante. Eles vão acumulando muita informação sobre todos nós e acho que ninguém percebeu ainda o que vão fazer com ela. A recente tentativa de mudanças de condições, que acabou por não se realizar, é apenas uma pequena amostra de uma das possíveis alternativas.
Mas tenho também que confessar que, apesar daquilo ser um bocado assustador, lhe reconheço as vantagens. É um excelente meio de partilha de info e fotos e de interacção com os amigos que, nos dias que correm, estão espalhados por esse mundo fora. Por isso, assumindo que os termos e condições se mantêm como estão, creio que a minha conversão se tornará, a seu tempo, mais completa.
Friday, March 06, 2009
Ainda mais coisas que não mudam
Continuo a ter aquela sensação de que esta é uma boa cidade para se viver.
Continua a parecer-me um bom passo na vida profissional.
Continuo a achar o projecto interessante, a chefe à maneira e o grupo bom para se trabalhar.
Continuo a gostar do sol de Lisooa e adorar a minha alegre casinha.
Continuo a ficar "estraçalhada" (um termo líndissimo, que não é suficientemente usado) com a ideia de voltar à vida on hold.
Continuo uma tola no meio da ponte.
Continua a parecer-me um bom passo na vida profissional.
Continuo a achar o projecto interessante, a chefe à maneira e o grupo bom para se trabalhar.
Continuo a gostar do sol de Lisooa e adorar a minha alegre casinha.
Continuo a ficar "estraçalhada" (um termo líndissimo, que não é suficientemente usado) com a ideia de voltar à vida on hold.
Continuo uma tola no meio da ponte.
Wednesday, March 04, 2009
Mais coisas que não mudam
Detesto procurar casa.
À excepção de quando estou confortavelmente em casa; aí, não me importo de passar os olhos por portais imobiliários.
À excepção de quando estou confortavelmente em casa; aí, não me importo de passar os olhos por portais imobiliários.
Tuesday, March 03, 2009
Coisas que não mudam
Uma vez control freak, para sempre control freak?
A flight-associated-control freak que existe em mim, continua cá.
A flight-associated-control freak que existe em mim, continua cá.
Monday, March 02, 2009
Terraços de Lisboa
Tenho que confessar que Lisboa me tem conquistado. O Porto continua a ter um lugar muito especial na minha lista de cidades, mas há que convir que Lisboa não está nada mal. Está até mesmo muito bem!
É bonita, tem bom tempo, o centro vai recuperando a olhos vistos e, claro, (um grande lugar comum, mas uma grande verdade) tem uma luz fantástica! Tem também dimensão e agitação suficientes para oferecer, durante um tempo razoável, novos recantos a descobrir e coisas novas para fazer. A cada um que descubro percebo que, de facto, é uma óptima cidade para se morar. E fico a gostar de Lisboa ainda mais um bocadinho.
Hoje, descobri mais um desses recantos. Fui almoçar com a Eva à "cantina das freiras", ou melhor, à Associação Católica Internacional ao Serviço da Juventude Feminina, na Travessa do Ferragial, nº1. A comida parece a da casa das avós (e isto não é coisa que se diga sem mais nem menos), em qualidade e quantidade. Por 6,20€, come-se sopa, um prato principal (com três opções) e fruta ou sobremesa. Como se isto não fosse suficiente, nos dias de sol e chegando cedo, pode-se comer no terraço, com uma vista espectacular sobre o Tejo. Para os aniversariantes, a comida é à borla e, caso se marque um almoço para mais de 6 pessoas para festejar o dito aniversário, o bolo também é à borla. Está aberto durante a semana e serve almoços a partir das 12:00 até uma hora que não me lembro (útil, não?).
De qualquer modo, se tiverem oportunidade passem por lá. Creio que não se vão arrepender.
É bonita, tem bom tempo, o centro vai recuperando a olhos vistos e, claro, (um grande lugar comum, mas uma grande verdade) tem uma luz fantástica! Tem também dimensão e agitação suficientes para oferecer, durante um tempo razoável, novos recantos a descobrir e coisas novas para fazer. A cada um que descubro percebo que, de facto, é uma óptima cidade para se morar. E fico a gostar de Lisboa ainda mais um bocadinho.
Hoje, descobri mais um desses recantos. Fui almoçar com a Eva à "cantina das freiras", ou melhor, à Associação Católica Internacional ao Serviço da Juventude Feminina, na Travessa do Ferragial, nº1. A comida parece a da casa das avós (e isto não é coisa que se diga sem mais nem menos), em qualidade e quantidade. Por 6,20€, come-se sopa, um prato principal (com três opções) e fruta ou sobremesa. Como se isto não fosse suficiente, nos dias de sol e chegando cedo, pode-se comer no terraço, com uma vista espectacular sobre o Tejo. Para os aniversariantes, a comida é à borla e, caso se marque um almoço para mais de 6 pessoas para festejar o dito aniversário, o bolo também é à borla. Está aberto durante a semana e serve almoços a partir das 12:00 até uma hora que não me lembro (útil, não?).
De qualquer modo, se tiverem oportunidade passem por lá. Creio que não se vão arrepender.
Sunday, March 01, 2009
"A Evolução de Darwin", na Gulbenkian
Foi só à segunda tentativa que conseguimos visitar a exposição. Não sei bem se é efeito da borla de Domingo, se é só efeito de Domingo, se é consequência da publicidade. O facto é que em ambos os Domingos em que tentei visitar a exposição, as filas eram enormes. (Da segunda vez, já prevenidos, chegámos pela fresca, pelo eram "bastante mais enormes" à saída do que à entrada.) O que por um lado, é uma chatice, mas por outro é um gosto: ver tanta gente a visitar uma exposição de cariz científico.
Quanto à exposição em si, foi uma boa revisão da matéria dada. Pareceu-me bem estruturada, com muita informação e com pessoas disponíveis e simpáticas, prontas a esclarecer dúvidas ou a dar mais pormenores. A visitar, sem dúvida, até 24 de Maio!
Fiquei (e não fui só eu!) bastante desapontada com o escorrega. Acho que na minha cabeça tinha imaginado algo bastante maior e mais parecido com uma hélice de DNA. Mas adoreeeeeeeiiiiiiiiiiiiii os suricatas! Para mim, ficou confirmado que são bichos mais fixes que andam para aí.
Por último, achei muito curioso saber que Darwin fez uma lista de vantagens em casar vs não casar, para poder tomar a decisão mais conscientemente, que considerava que os filhos podiam ser melhor companhia do que um cão e que a existência de uma vida familiar traria bastante benefícios para a saúde, mas seria um enorme desperdício de tempo. O estereótipo do geek no século XIX?
PS: Tenho fotos, que adicionarei assim que voltar a ter acesso a net normal.
Quanto à exposição em si, foi uma boa revisão da matéria dada. Pareceu-me bem estruturada, com muita informação e com pessoas disponíveis e simpáticas, prontas a esclarecer dúvidas ou a dar mais pormenores. A visitar, sem dúvida, até 24 de Maio!
Fiquei (e não fui só eu!) bastante desapontada com o escorrega. Acho que na minha cabeça tinha imaginado algo bastante maior e mais parecido com uma hélice de DNA. Mas adoreeeeeeeiiiiiiiiiiiiii os suricatas! Para mim, ficou confirmado que são bichos mais fixes que andam para aí.
Por último, achei muito curioso saber que Darwin fez uma lista de vantagens em casar vs não casar, para poder tomar a decisão mais conscientemente, que considerava que os filhos podiam ser melhor companhia do que um cão e que a existência de uma vida familiar traria bastante benefícios para a saúde, mas seria um enorme desperdício de tempo. O estereótipo do geek no século XIX?
PS: Tenho fotos, que adicionarei assim que voltar a ter acesso a net normal.
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